Publicado 01/07/2025 09:25

40% dos espanhóis têm uma condição física que dificulta o uso de banheiros públicos, de acordo com um estudo.

Archivo - Arquivo - O Conselho Municipal de Bermeo instala um banheiro público autolimpante em La Lamera
AYUNTAMIENTO DE BERMEO - Archivo

MADRID 1 jul. (EUROPA PRESS) -

40% dos espanhóis vivem com uma condição física que dificulta o uso de banheiros públicos, de acordo com o estudo 'Tork Insight 2025', elaborado pela empresa Essity.

Além disso, 40% das pessoas na Espanha sofrem de ansiedade ou desconforto nesses espaços compartilhados, de acordo com esse estudo do qual participaram 11.500 pessoas de diferentes países.

"Os banheiros públicos são espaços íntimos em ambientes compartilhados, e essa combinação pode gerar um alto nível de ansiedade ou desconforto em muitas pessoas. Do ponto de vista psicológico, uma experiência ruim no banheiro - como falta de higiene, dificuldade de acesso ou sentimentos de desconfiança ou insegurança - pode desencadear mecanismos de estresse, aversão ou até mesmo constrangimento. É importante entender que não se trata apenas de higiene ou funcionalidade, mas de saúde mental e dignidade", diz a psicóloga Maite San Saturnino.

Da mesma forma, 95% das condições que dificultam o uso do banheiro não são visíveis; mas elas existem e afetam pessoas com sensibilidade a ruídos, com pele propensa a eczema ou com o início de artrite. Da mesma forma, 61% consideram essencial que haja espaço suficiente para cadeiras de rodas, e 94% costumam acompanhar crianças pequenas ao banheiro.

Além do aspecto físico, a experiência do banho também deixa uma marca emocional. Em perguntas abertas, os espanhóis expressam emoções como nojo, resignação ou paz de espírito - se os banheiros estiverem limpos. Vinte e seis por cento encurtaram sua estadia em um lugar por causa do estado do banheiro, e mais de 16% evitam comer ou beber no local para não ter que usá-lo.

"Além disso, quando se trata de barreiras invisíveis, como distúrbios de ansiedade, hipersensibilidade sensorial ou condições físicas, a falta de adaptação nesses espaços pode levar ao isolamento ou à evitação de planos fora de casa. Criar banheiros públicos mais inclusivos e acessíveis não só melhora a experiência, mas também tem um impacto direto na qualidade de vida emocional das pessoas", concluiu San Saturnino.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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