Publicado 05/11/2025 14:55

28% dos europeus cuidam regularmente de um membro da família ou de um ente querido que perdeu a independência, de acordo com uma pes

Na Espanha, 35% das pessoas cuidam de um parente

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GETTY IMAGES/ISTOCKPHOTO / PORNPAK KHUNATORN

MADRID, 5 nov. (EUROPA PRESS) -

Vinte e oito por cento dos europeus cuidam regularmente de um membro da família ou parente que perdeu sua independência, de acordo com uma pesquisa realizada pela Clariane, em colaboração com o instituto de pesquisa OpinionWay, da qual participaram 3.500 pessoas em seis países.

"Esse retrato europeu destaca o papel essencial - e muitas vezes invisível - de milhões de cidadãos que combinam suas vidas pessoais e profissionais com o acompanhamento diário de seus entes queridos", diz Clariane.

Quase três em cada dez europeus (28%) afirmam ser cuidadores, com uma idade média de 47 anos. A maioria deles é ativa (71%) e vive em áreas urbanas (55%). O peso dessa realidade varia consideravelmente de um país para outro: enquanto na Alemanha 23% da população desempenha esse papel, na Itália e na Espanha a proporção sobe para 34% e 35%, respectivamente. Na França, um em cada quatro cidadãos (24%) afirma ser cuidador.

Na grande maioria dos casos, o apoio é direcionado a um membro da família: nove em cada dez cuidadores acompanham um ente querido, principalmente um dos pais ou avós (59%). Na França, esse percentual é de 61%, enquanto na Espanha sobe para 68%. Na Holanda, por outro lado, quase um quarto (23%) oferece ajuda a pessoas de fora da família, como vizinhos ou amigos. Os principais motivos para esse acompanhamento são idade avançada (84%), doença (78%) e deficiência (53%).

CERCA DE 13 HORAS POR SEMANA

Ser cuidador envolve uma dedicação significativa: 13 horas por semana, em média, que podem chegar a 16 horas em países como a Espanha. A ajuda que eles prestam é múltipla e varia de apoio material (73%) - compras, viagens, tarefas domésticas - a apoio psicológico (59%), administrativo (54%) ou até mesmo físico (40%), como cuidados pessoais ou alimentação.

Na França, o apoio emocional e administrativo é particularmente forte (62% e 60%, respectivamente), enquanto as tarefas físicas são menos frequentes (26% em comparação com 40% na Europa). No sul, a tendência é inversa: na Itália e na Espanha, mais da metade dos cuidadores (54%) também presta cuidados físicos diários.

Apesar do ônus de cuidar de outra pessoa, a maioria dos cuidadores assume essa função com convicção. Oito em cada dez dizem que cuidam sozinhos da pessoa que ajudam, e nove em cada dez têm orgulho de fazê-lo. Na França, 90% compartilham esse orgulho e mais da metade diz que está feliz por poder acompanhar seu ente querido.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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