Europa Press/Contacto/Liau Chung-ren
MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
O número de mortos em um incêndio de grandes proporções ocorrido há quase duas semanas no complexo de arranha-céus Wang Fuk Court, no distrito de Tai Po, em Hong Kong, subiu para 160, enquanto as autoridades continuam a recuperar os corpos das pessoas afetadas.
As autoridades de Hong Kong disseram na terça-feira que mais seis pessoas ainda não foram encontradas e que o número de mortos pode continuar a aumentar nos próximos dias.
As últimas vítimas identificadas são uma mulher idosa e a empregada doméstica que cuidava dela em um dos apartamentos do edifício, que foi rapidamente tomado pelas chamas em um caso que deixou mais de uma dúzia de pessoas sob custódia.
Dos 160 mortos, 120 já foram identificados - o DNA de outros 40 ainda precisa ser analisado para que seus restos mortais possam ser entregues às suas famílias e entes queridos - de acordo com informações do jornal 'The Standard'.
As autoridades também estão analisando uma série de restos mortais encontrados nas proximidades que poderiam corresponder a algumas das vítimas. Por sua vez, os policiais que estão participando das buscas começaram a receber apoio psicológico devido à dimensão da tragédia.
Enquanto se aguardam as conclusões finais, suspeita-se que os materiais dos andaimes e outros materiais usados na reforma do complexo, como a espuma de proteção das janelas, podem ter acelerado o incêndio e impossibilitado a evacuação segura de todos os moradores.
O incêndio se tornou o mais mortal desde 1948 em Hong Kong, quando uma explosão seguida de um incêndio em um armazém em Shek Tong Tsui matou pelo menos 176 pessoas. Esse incidente representa uma crise real para as autoridades de Hong Kong, que começaram a agir para reprimir qualquer surto de protesto.
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