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O presidente ucraniano, seguindo essa lógica, vê as eleições nas áreas controladas pela Rússia como impossíveis.
MADRID, 20 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, respondeu no sábado à oferta feita no dia anterior por seu homólogo russo, Vladimir Putin, de cessar os ataques ao país no dia em que as eleições forem realizadas.
Ontem, Putin lançou o desafio a Zelensky, que ele considera um líder ilegítimo por ter excedido seu mandato. Zelensky, oficialmente, não está relutante em realizar eleições, mas argumentou que a situação de guerra é uma prioridade e se declarou convencido de que a Rússia primeiro renegaria sua palavra e atacaria de qualquer maneira, e depois manipularia os resultados em áreas sob seu controle.
Há uma semana, o presidente já havia declarado sua disposição de realizar as eleições. "Ouvi insinuações de que estamos nos apegando ao poder ou que eu, pessoalmente, estou me apegando à presidência, e é por isso que a guerra ainda não acabou. Para ser honesto, essa é uma narrativa completamente inadequada", declarou o chefe de Estado.
Em uma coletiva de imprensa no sábado, Zelensky insistiu que as eleições, se fossem acontecer, teriam que ser realizadas em todo o território ucraniano e sob rigorosas garantias de segurança que não existem no leste do país, onde a Rússia assumiu o controle de grande parte do território.
"As eleições não podem ser realizadas em territórios não controlados pela Ucrânia e temporariamente ocupados. Porque está claro como elas serão realizadas, como a Rússia sempre faz. Primeiro ela fala sobre o resultado, até mesmo de suas próprias eleições internas, e só depois conta os votos", disse Zelensky, conforme relatado pelo Ukrinform.
De acordo com ele, em vista das próximas eleições na Ucrânia, duas questões devem ser colocadas na mesa: segurança e legislação. "Se o progresso em direção à mudança for feito durante a guerra com a legislação, então a segurança deve ser abordada; essa é a coisa mais importante", acrescentou.
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