MADRID 27 ago. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, advertiu que até o momento a Rússia só deu "sinais negativos" em relação ao possível fim do conflito e já parece claro que "não vai cumprir as promessas que fez aos Estados Unidos" na recente reunião de líderes entre Vladimir Putin e Donald Trump, por isso a única resposta da comunidade internacional é mais "pressão".
Zelenski, que insistiu na importância de convocar uma reunião de líderes para discutir "questões-chave", enfatizou em um discurso que "a Rússia deve ser forçada a tomar medidas reais", apelando novamente a Washington e ao restante dos aliados que "acham que essa guerra está errada".
Ele disse que a Ucrânia permanecerá "pronta" para uma futura reunião e confirmou que o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, e o secretário do Conselho de Segurança e Defesa, Rustem Umerov, viajaram para o Catar e para a Arábia Saudita para avançar nos esforços diplomáticos.
"Amanhã, estão previstas reuniões na Suíça", anunciou o presidente, que também confirmou que na sexta-feira representantes ucranianos se reunirão em Nova York com membros da equipe de Trump, sem especificar quem.
O objetivo de Kiev não é apenas o possível encontro entre Zelenski e Putin, que parece muito distante, mas também negociar garantias de segurança com seus parceiros que entrariam em vigor após um futuro acordo de paz. O líder ucraniano espera que essas garantias possam ser negociadas "o mais rápido possível" para servir como "alavanca" em relação a Putin: "Os russos precisam ver que o mundo está falando sério e quão sérias serão as consequências se eles continuarem a guerra".
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