Publicado 11/04/2025 13:16

Zelenski diz que "várias centenas" de chineses estão lutando ao lado da Rússia na guerra

8 de abril de 2025, Kiev, Ucrânia: O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ouve uma pergunta durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro belga Bart De Wever no Palácio Mariinsky, em 8 de abril de 2025, em Kiev, na Ucrânia.
Europa Press/Contacto/Ukraine Presidency/Ukrainian

MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse na sexta-feira que "centenas" de chineses estão lutando ao lado da Rússia na guerra, o que mostra a disposição de seu colega russo, Vladimir Putin, de prolongar o conflito.

"Putin não estava satisfeito com os soldados norte-coreanos. Agora ele está tentando suprir sua falta recorrendo a outra nação", disse ele por videoconferência em um discurso para o Grupo de Contato sobre a Ucrânia, que se reuniu em Bruxelas.

"Pelo menos várias centenas de cidadãos chineses estão lutando como parte das forças de ocupação russas. Isso significa que a Rússia está claramente tentando prolongar a guerra, inclusive usando vidas chinesas", acusou Zelenski.

Em um discurso no qual ele novamente apelou para a unidade entre todos os parceiros, Zelenski pediu que eles mantivessem a pressão sobre a Rússia por meio de sanções econômicas e do fortalecimento do exército ucraniano.

Zelenski também destacou os parceiros que se mostraram dispostos a participar do que ficou conhecido como a "Coalizão dos Dispostos", os países que ofereceram suas forças militares para estabelecer um contingente de manutenção da paz no território ucraniano quando a guerra terminar.

"Precisamos definir detalhes claros sobre o tamanho, a estrutura, a implantação, a logística, a sustentação, os equipamentos e o armamento desse contingente de segurança na Ucrânia", disse ele, pedindo mais apoio de longo prazo para um exército ucraniano forte diante de possíveis ameaças.

O líder ucraniano destacou no início de seu discurso que "somente as condições mais difíceis para a Rússia no campo de batalha" e na diplomacia internacional poderiam forçá-la a assinar uma "paz real".

"Sem força contra a Rússia, a Rússia não estará disposta a aceitar e implementar qualquer proposta de paz realista e efetiva", enfatizou Zelenski, que agradeceu aos parceiros que apoiam esse tipo de abordagem, que também inclui a necessidade de aumentar os gastos com defesa na Europa.

Mais uma vez, Zelenski pediu a entrega de defesas aéreas, já que os bombardeios das forças russas continuam, mais recentemente em sua cidade natal, Krivói Rog, onde, lembrou ele, 19 pessoas foram mortas.

"Somos forçados a deslocar os sistemas que temos por todo o país para dar proteção, pelo menos temporária, a diferentes cidades", disse ele, alertando que isso está resultando em perda de vidas e em um "bônus" para a Rússia, que, como um "estado terrorista", trata a morte "com leveza".

Zelenski conclamou seus parceiros a tomar decisões que salvem vidas e enfatizou que "o mundo livre" tem os sistemas Patriot de que a Ucrânia precisa. A chave para o sucesso, explicou ele, está na "determinação" de tomar uma série de medidas que darão fim à "causa desta guerra: a Rússia".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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