Tayfun Salci / Zuma Press / ContactoPhoto
MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, assegurou nesta terça-feira que está pronto para realizar eleições após as recentes críticas de seu homólogo norte-americano, Donald Trump, embora tenha lembrado que a viabilidade do processo depende da segurança e das mudanças na legislação para realizar as eleições sob lei marcial.
"Ouvi insinuações de que estamos nos apegando ao poder ou que eu, pessoalmente, estou me apegando à presidência, e é por isso que a guerra não vai acabar. Para ser honesto, essa é uma narrativa completamente falsa", disse ele à mídia, segundo a agência de notícias Ukrinform, durante sua visita à Itália.
Ele pediu aos EUA e aos parceiros europeus que apoiem a Ucrânia na questão da segurança, dizendo que, se tiverem essas garantias, poderão realizar eleições em "60 ou 90 dias".
"Pessoalmente, estou disposto e pronto para fazer isso", disse ele, pedindo aos membros do parlamento ucraniano que apresentem propostas legislativas para mudar a lei a fim de realizar eleições sob lei marcial.
Isso ocorre depois que Trump garantiu em uma entrevista ao 'Politico' que "já faz muito tempo" que não há eleições na Ucrânia, depois de repetidos adiamentos devido à invasão russa. "Acho que está na hora", disse o ocupante da Casa Branca.
"Eles estão usando a guerra para não realizar eleições, mas acho que os ucranianos deveriam ter essa opção. Talvez Zelenski ganhasse. Não sei quem venceria, mas eles não realizam eleições há muito tempo", insistiu. "Eles falam sobre uma democracia, mas chega um ponto em que ela não é mais uma democracia", disse ele, em uma crítica direta a Kiev.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático