MADRID 5 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, discutiu na quarta-feira, em seu primeiro contato com a recém-eleita primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, a colaboração entre Kiev e Tóquio para a produção militar conjunta, enquanto o Japão apoiou as tentativas de "alcançar uma paz justa e duradoura no país o mais rápido possível".
Em uma ligação telefônica que durou cerca de meia hora, os líderes da Ucrânia e do Japão se posicionaram sobre o perigo representado pela invasão militar da Rússia "para o mundo inteiro", enquanto exploravam "oportunidades de unir esforços para garantir maior segurança e desenvolvimento para ambos os países e regiões", disse a presidência ucraniana em um comunicado.
Do lado ucraniano, Zelenski enfatizou a disposição de trabalhar em conjunto para desenvolver tecnologia "para a proteção da vida". Nesse sentido, ele disse estar aberto a colaborar com o Japão para "construir parcerias sólidas para a produção conjunta de armas modernas capazes de proteger os parceiros contra ameaças".
Embora Kiev tenha recebido com satisfação a assistência japonesa ao setor de energia da Ucrânia para atender às necessidades das cidades e comunidades ucranianas durante o inverno, ela também insistiu em "expandir a cooperação na reconstrução e recuperação".
Do lado japonês, o gabinete da primeira-ministra informou que ela disse a Zelenski que a posição de apoio do Japão à Ucrânia diante da agressão russa "não mudaria" e se comprometeu a buscar maneiras de manter a ajuda à Ucrânia.
"Ela explicou o apoio do Japão à Ucrânia até o momento e disse que o Japão continuaria a implementar a assistência para a recuperação e reconstrução da Ucrânia. Tendo em mente que as consequências dessa guerra afetam a ordem internacional, o Japão continuará a apoiar fortemente os esforços da Ucrânia para alcançar uma paz justa e duradoura no país o mais rápido possível", disse o gabinete do líder japonês.
O Japão faz parte do grupo internacional de aliados que apoiam a Ucrânia por meio do Grupo de Contato, embora sua assistência seja principalmente humanitária e financeira, além de aplicar sanções contra a Rússia, já que Tóquio mantém restrições ao fornecimento de armas e equipamentos militares.
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