BRUXELAS 3 jul. (EUROPA PRESS) -
O presidente ucraniano Volodimir Zelenski disse nesta quinta-feira que conta com o apoio contínuo dos Estados Unidos no futuro, após a decisão de Washington de cortar os principais suprimentos militares para continuar a guerra, indicando que espera falar com o presidente norte-americano Donald Trump em breve para esclarecer seus planos.
"Contamos com o apoio contínuo dos EUA", disse o líder ucraniano em uma coletiva de imprensa na Dinamarca, onde participa ao lado da primeira-ministra Mette Frederiksen e dos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho, Antonio Costa, no início da presidência dinamarquesa do Conselho da UE.
Em todo caso, ele garantiu que espera falar com Trump nos próximos dias para esclarecer os planos de Washington após a súbita decisão de suspender o fornecimento de munição e sistemas de defesa antiaérea. "Espero que talvez amanhã ou em um futuro próximo, nos próximos dias, eu converse sobre isso com o presidente Trump", disse ele.
Diante da medida tomada pelos Estados Unidos, Zelenski enfatizou a importância de fortalecer a cooperação com a UE e a OTAN, embora tenha admitido que há vários sistemas, como as defesas antiaéreas "Patriot", que os países europeus não possuem.
O líder ucraniano enfatizou a importância do apoio "permanecer previsível" e deu como exemplo o modelo de produção conjunta e investimento europeu no setor militar da Ucrânia, uma iniciativa liderada pela Dinamarca.
CONVOCA PARA REUNIÃO COM PUTIN
Em relação ao telefonema anunciado na quinta-feira entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin, o líder ucraniano garantiu que "eles não têm muitas coisas em comum" e disse estar aberto à proposta dos EUA de um cessar-fogo incondicional, uma iniciativa à qual o Kremlin nunca respondeu.
De qualquer forma, ele enfatizou que, na Rússia, as decisões estão exclusivamente nas mãos de Putin, razão pela qual ele apontou a necessidade de uma reunião cara a cara com o presidente russo. "Precisamos nos reunir em nível de líderes se realmente quisermos a paz", disse ele.
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