Publicado 08/06/2025 15:09

Zelenski adverte sobre o "desvio" de 20.000 mísseis dos EUA para o Oriente Médio

Presidente ucraniano Volodimir Zelenski
PRESIDENCIA DE UCRANIA

MADRID 8 jun. (EUROPA PRESS) -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, revelou no domingo que os Estados Unidos desviaram 20 mil mísseis que haviam sido entregues à Ucrânia pelo antigo governo de Joe Biden para reforçar a região do Oriente Médio diante da ameaça dos drones Shaheed iranianos.

"O governo anterior tinha um secretário de defesa, (Lloyd) Austin, e decidimos sobre um projeto. Tínhamos este projeto: 20.000 mísseis para combater os Shaheeds. Não era caro, mas era uma tecnologia especial", disse Zelenski em uma entrevista à emissora americana ABC.

"É por isso que estávamos contando com esses 20.000 mísseis. Esta manhã, meu ministro da defesa me disse que os EUA os enviaram para o Oriente Médio", acrescentou.

Essa não é a primeira informação de que a administração do atual presidente dos EUA, Donald Trump, enviou tecnologia de defesa de drones importantes para o Oriente Médio.

Zelenski também se referiu ao acordo de troca de prisioneiros com a Rússia, enfatizando que Moscou ainda não forneceu uma lista completa de "mil por mil".

"A Ucrânia continua a fazer todo o possível para garantir a libertação de nossos prisioneiros e o retorno de nossos soldados ucranianos mortos. Infelizmente, ainda não há uma lista completa da Rússia para os mil ou mais acordados em Istambul", disse Zelensky em seu discurso diário à noite.

A Rússia, "como sempre, está tentando um truque político sujo ou de informação sobre essas questões", lamentou. "É importante que haja um resultado. É importante que as pessoas voltem para casa. Acreditamos que seremos capazes de continuar o intercâmbio e faremos tudo o que pudermos", disse ele.

"Se os russos não cumprirem os acordos sobre questões humanitárias como essa, todos os esforços internacionais, em particular os dos Estados Unidos, sobre negociações e diplomacia serão questionados", argumentou.

A Rússia transferiu os restos mortais de cerca de 1.200 militares ucranianos mortos em caminhões refrigerados para a fronteira ucraniana com a intenção de entregá-los, mas fontes ucranianas disseram que a entrega estava programada para a próxima semana.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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