MADRID 18 set. (EUROPA PRESS) -
A segunda vice-presidente e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, proclamou com "contundência" que o governo deve aprovar na terça-feira o decreto de embargo à venda de armas com Israel, instando-o a cessar todas as relações comerciais com o Executivo "criminoso" liderado por Benjamin Netanyahu.
"Não há discussão possível (dentro do governo), ele deve chegar ao Conselho de Ministros na próxima terça-feira", enfatizou em declarações à mídia enquanto participava de um evento organizado pela UGT em Madri sobre a prevenção de riscos ocupacionais.
Díaz, que também apoia a Promotoria Pública que investiga crimes de guerra na ofensiva do exército israelense em Gaza, comentou que o governo de coalizão também deve fazer a sua parte, implantando imediatamente o veto ao comércio de material militar com o país hebreu, seguindo "na esteira do que o povo espanhol deseja".
A ministra enfatizou que o governo deve dar um "passo adiante", "cumprir o que disse" e "pôr fim a todo comércio com um governo criminoso como o de Netanyahu", concluiu.
Sumar garantiu que essa medida será aprovada no próximo Conselho de Ministros e que as complexidades técnicas que surgiram serão superadas, expressando sua insatisfação com o fato de o embargo de armas não ter sido aprovado nesta semana.
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