O presidente chinês pede ao general Min Aung Hlaing que proteja seus cidadãos e endureça as operações contra o jogo ilegal na fronteira
MADRID, 10 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente chinês, Xi Jinping, realizou na sexta-feira, em Moscou, sua primeira reunião com o líder da junta militar da Birmânia, general Min Aung Hlaing, desde o golpe de Estado deste último em 2021, que arrastou o país para um conflito armado.
A reunião, à margem do desfile militar do Dia da Vitória na capital russa, foi mais uma troca pública de elogios entre os dois líderes, especialmente do general, que agradeceu ao presidente chinês pelo apoio logístico enviado imediatamente após o catastrófico terremoto de 28 de março que deixou quase 5.500 mortos em todo o país.
Xi disse a esse respeito que, conforme demonstrado pela ajuda enviada após o terremoto, seu país continuaria a apoiar a Birmânia em seu "caminho de desenvolvimento", salvaguardando ao mesmo tempo "sua soberania, independência, integridade territorial e estabilidade nacional", de acordo com o relato publicado no site do Ministério das Relações Exteriores da China.
O presidente chinês, no entanto, pediu ao general birmanês que garanta "efetivamente" o pessoal, as instituições e os projetos chineses na Birmânia, em uma das poucas menções ao conflito armado, "e intensifique os esforços para reprimir os crimes transfronteiriços, como jogos de azar e fraudes on-line", tão comuns ao longo da fronteira entre os dois países.
O general expressou confiança de que a China continuaria a ajudar na reconstrução de "longo prazo" do país. Além disso, de acordo com o porta-voz da junta, o Global New Light of Myanmar, o líder militar birmanês expressou sua gratidão à China "por seu apoio à posição da Birmânia nas frentes regionais e internacionais com relação aos assuntos do país".
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