Ele chama o chefe do executivo de "Pedro Chávez" e exige eleições diante de um governo "cercado de corrupção e lixo moral".
MADRID, 10 maio (EUROPA PRESS) -
Vox pediu ao PP que não faça nenhum pacto com o governo de Pedro Sánchez, que não pode "apagar os incêndios", e que faça todo o possível para antecipar as eleições, pois considera que a Espanha está passando por uma situação de "sobrevivência nacional".
Foi o que disseram os líderes da Vox ao participarem neste sábado da manifestação "Pela dignidade da Espanha: Sánchez renuncie, eleições já", promovida por mais de cem associações cívicas e realizada na Plaza de Colón, em Madri.
Sua porta-voz na Assembleia de Madri, Isabel Pérez, disse em declarações à mídia que os espanhóis querem "eleições já" porque "estão fartos deste governo, cercado de corrupção e lixo moral".
"E não entendemos como o Partido Popular está chegando a diferentes acordos com este governo", reprovou ela aos 'populares', aludindo à "distribuição de juízes" e ao fato de que em Castilla-La Mancha eles concordaram com o PSOE em aumentar o número de deputados no parlamento regional.
"Isso é uma verdadeira vergonha, porque eles fazem acordos para proteger seus privilégios", criticou Pérez, que se referiu ao chefe do Executivo como "Pedro Chávez".
AS DISCREPÂNCIAS SÃO LEGÍTIMAS, MAS O OBJETIVO É REMOVER SÁNCHEZ
Na mesma linha, o deputado e porta-voz da Vox no Conselho Municipal de Madri, Javier Ortega Smith, questionou o PP, ressaltando que "não há espaço para meias medidas, para colocar panos quentes, para tentar permanentemente apagar o fogo de Sánchez".
"Não é possível concordar com a distribuição de milhares de 'menas' ou com os membros do Conselho Geral do Judiciário, o controle do Supremo Tribunal e o controle do Tribunal Constitucional, não podemos dar a ele uma única gota, nem um único balão de oxigênio", disse ele.
Em sua opinião, Sánchez é "o maior inimigo da Espanha" porque "ele faz um pacto com os maiores inimigos da Espanha, com o Marrocos e os separatistas". "E diante dessa situação de risco, diante dessa situação de emergência nacional, hoje, mais do que nunca, nós, espanhóis, temos que estar unidos", defendeu.
E disse que os espanhóis precisam se dar conta de que não se trata de uma questão de siglas, mas de "sobrevivência nacional" e de "deixar para trás as bandeiras partidárias e o personalismo", a fim de "recuperar a liberdade, a prosperidade e a soberania".
Sobre o comparecimento dos 'populares' ao protesto, o deputado da Vox indicou que "é um dia de unidade contra Sánchez" e optou por "não confundir": "As batalhas entre partidos são muito legítimas, mas temos que deixar qualquer outra discrepância em segundo plano. Nosso objetivo é derrubar Sánchez e fazer com que os espanhóis possam votar".
"É um bom dia para dizer, do coração da capital da Espanha, que com Sánchez não há nada para conversar, não há nada para concordar, só temos que exigir que os espanhóis o mandem para casa, ou melhor ainda, primeiro para o banco dos réus", disse Ortega Smith.
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