Publicado 08/11/2025 07:54

A Vox pede ao Congresso que condene os ataques do ETA em 1975 e pede ao governo que investigue todos os assassinatos

Archivo - Arquivo - A diretora geral da Guardia Civil, Mercedes González, durante a cerimônia em memória das vítimas de terrorismo da Guardia Civil, na Plaza de la Republica Domincana, em 14 de julho de 2025, em Madri (Espanha). O evento acontece nesta
Jesús Hellín - Europa Press - Arquivo

MADRID 8 nov. (EUROPA PRESS) -

A Vox registrou duas propostas não-legislativas no Congresso exigindo o reconhecimento das vítimas dos ataques do ETA cometidos em outubro de 1975 e instando o governo a promover a investigação de todos os crimes cometidos pelo grupo terrorista que permanecem sem solução, proibir qualquer ato de glorificação de seus membros e reconhecer seus crimes como crimes contra a humanidade, garantindo que eles não estejam sujeitos a nenhum estatuto de limitações.

Na primeira iniciativa, a ser debatida e votada na Comissão Constitucional, a Vox lembra que o dia 5 de outubro de 2025 marcou o quinquagésimo aniversário do assassinato dos três guardas civis em um ataque a bomba em Mondragón, perpetrado pelo ETA enquanto eles estavam em serviço. Eles eram os policiais Esteban Maldonado Llorente, Jesús Pascual Martín Lozano e Juan Moreno Chamorro, e o taxista Germán Aguirre Irasuegui.

Os deputados abaixo-assinados, liderados pela porta-voz parlamentar María José Rodríguez de Millán, querem homenagear os policiais "pelo sacrifício de suas vidas a serviço da Espanha" e acusam a "mal chamada Lei da Memória Democrática" de promover uma "amnésia coletiva" e uma "branqueamento" do terrorismo.

A proposta enfatiza que o ETA foi "criminoso em seus meios e fins" e que seu ódio "contra a Espanha e aqueles que a defendem" levou ao assassinato de centenas de pessoas inocentes. Portanto, a Vox pede que se reafirme "a lealdade inabalável à unidade e à soberania da Espanha" e que se acompanhe "as famílias das vítimas em sua dor".

UMA QUESTÃO DE HONRA E "DIGNIDADE NACIONAL

A segunda iniciativa também presta homenagem a Germán Aguirre Irasuegui, um motorista de táxi de Villareal de Álava assassinado em 12 de outubro de 1975. O texto detalha que ele foi "vilmente assassinado" com três tiros na nuca e encontrado morto em uma estrada sem saída. Eles explicam que seu crime "não foi um ato isolado", mas parte de uma "estratégia criminosa" do ETA contra aqueles que não "se curvaram ao fanatismo separatista".

A Vox também denuncia a "ignorância generalizada" desses eventos e garante que é uma "questão de honra e dignidade nacional" manter sua memória viva. Por esse motivo, pede um repúdio "unânime e contundente" da trajetória do ETA e o reconhecimento de suas vítimas "como símbolo da defesa de uma Espanha unida e pacífica".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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