MADRID, 23 nov. (EUROPA PRESS) -
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse no domingo que qualquer acordo de paz sobre a Ucrânia deve não apenas abordar as preocupações da União Europeia sobre seu envolvimento no país, mas também garantir o retorno das "crianças sequestradas pela Rússia" durante a guerra.
Sobre "o retorno de todas as crianças sequestradas pela Rússia", de todos os "horrores desencadeados pela guerra russa, nenhum é mais doloroso do que esse", disse Von der Leyen em um comunicado.
"Dezenas de milhares de crianças continuam presas na Rússia. Com medo e saudade de seus entes queridos. Devemos a essas crianças colocá-las no topo da agenda global", disse ela, antes de anunciar que, juntamente com o Canadá, ela co-patrocinaria uma "Cúpula da Coalizão Internacional para o Retorno das Crianças Ucranianas".
"Não descansaremos até que cada uma delas esteja reunida com suas famílias, em seus lares, onde pertencem", disse Von der Leyen, repetindo, como fizeram os líderes internacionais ontem, que as concessões territoriais que a Ucrânia seria forçada a fazer sob o plano de paz são inaceitáveis porque "as fronteiras não podem ser alteradas pela força".
Em segundo lugar, como nação soberana, não pode haver limitações nas forças armadas da Ucrânia que deixariam o país vulnerável a ataques futuros e, portanto, também prejudicariam a segurança europeia", disse Von der Leyen, antes de afirmar "a centralidade da União Europeia na garantia da paz na Ucrânia".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático