Philipp von Ditfurth/dpa - Arquivo
BRUXELAS 26 nov. (EUROPA PRESS) -
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu nesta quarta-feira que se mantenha a pressão sobre a Rússia até que se alcance uma paz "justa" na Ucrânia, que também ofereça segurança para a Europa, assegurando que o bloco europeu deve estar envolvido em todas as decisões que afetem sua arquitetura de segurança.
Em um debate no Parlamento Europeu sobre as negociações do plano de paz elaborado pelos Estados Unidos, a chefe do executivo da UE pediu que os primeiros passos do processo de paz sejam dados com base em um texto concreto. Embora acredite que seja necessário "muito mais esforço" para chegar a um acordo, ela disse que os contatos em Genebra nos últimos dias representam um "ponto de partida" para a paz na Ucrânia.
Dito isso, Von der Leyen insistiu que a Europa continuará a apoiar a Ucrânia a fim de alcançar uma paz "justa e duradoura" que também ofereça uma arquitetura de segurança reforçada para o continente europeu. Tudo isso depois de criticar o fato de que, para o Kremlin, a guerra na Ucrânia é apenas "um primeiro passo em um jogo muito maior".
"Para a Rússia, qualquer acordo de paz é sobre redesenhar mapas permanentes. Trata-se de retornar às relações de grande poder e às esferas de influência", alertou, duvidando das reais intenções de Moscou de interromper a guerra.
Ele enfatizou que, para a Europa, por outro lado, trata-se de alcançar uma "paz justa e duradoura" que "ponha fim ao conflito e não lance as sementes para novos conflitos futuros". Ele pediu que a paz evite "um precedente perigoso", "garanta a segurança e os direitos soberanos da Ucrânia a longo prazo" e "assegure uma arquitetura de segurança robusta para a Europa".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático