MADRID 22 out. (EUROPA PRESS TELEVISION) -
O presidente do Peru, José Jerí, anunciou na terça-feira a declaração de um estado de emergência na capital do país, Lima, e em sua área metropolitana, bem como na cidade vizinha de Callao, por um período de 30 dias, durante os quais seu governo, segundo ele, "passará à ofensiva na luta contra o crime".
"Acabou: hoje começamos a mudar a história na luta contra a insegurança no Peru", disse Jerí em uma breve mensagem televisionada, na qual ele especificou que "o estado de emergência aprovado pelo Conselho de Ministros entra em vigor às 00:00 horas (horário local) e por 30 dias na região metropolitana de Lima e Callao".
Ele também enfatizou que o plano de seu governo "apresenta uma nova abordagem". "Estamos passando da defensiva para a ofensiva na luta contra o crime", explicou ele, enfatizando que seu plano permitirá que seu governo "recupere a paz, a tranquilidade e a confiança de milhões de peruanos". "As guerras são vencidas com ações, não com palavras", concluiu.
A declaração foi feita cinco dias depois que o primeiro-ministro Ernesto Álvarez anunciou o plano de Lima, embora sem mencionar Callao. "A declaração de emergência não pode resultar em mais do mesmo. Não pode ser uma medida gasosa que não leva a nada de especial", disse ele na época, fazendo alusão a um iminente "pacote completo de medidas concretas" que Jerí também ainda não anunciou.
No mesmo dia, o Congresso do Peru se recusou a votar uma moção de censura contra o presidente apenas seis dias após sua nomeação e após a repressão policial do dia anterior, que deixou um homem de 32 anos morto e 120 feridos.
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