A "Madleen" anuncia que irá em frente e prevê um apagão iminente nas comunicações menos de 24 horas após sua chegada.
MADRID, 8 jun. (EUROPA PRESS TELEVISION) -
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, "ordenou" que as Forças Armadas israelenses "atuem" para que o navio 'Madleen', da chamada Coalizão da Flotilha da Liberdade, não possa chegar à Faixa de Gaza, seu objetivo na jornada que empreendeu para romper o bloqueio ao enclave a fim de entregar ajuda humanitária.
"Ordenei que as Forças de Defesa de Israel agissem para impedir que a flotilha 'Madleen' chegasse a Gaza", disse Katz em sua conta na rede social.
Katz menciona em particular a ativista Greta Thunberg, que está viajando no navio. "Eu digo claramente à antissemita Greta e a seus amigos porta-vozes da propaganda do Hamas: vocês devem dar meia-volta porque não vão chegar a Gaza", disse ele.
O ministro advertiu que "Israel agirá contra qualquer tentativa de romper o bloqueio ou ajudar organizações terroristas, no mar, no ar e em terra", disse Katz.
A Freedom Flotilla, que defende a importância da lei internacional por meio da desobediência civil e da ação não violenta, realizou várias tentativas de entregar suprimentos à população de Gaza desde que Israel impôs um bloqueio marítimo ao enclave em 2007.
A última tentativa é a do "Madleen", que agora está na costa egípcia depois de deixar Catânia, na Sicília, há uma semana. Thunberg e o ator Liam Cunningham ("Game of Thrones") estão entre os que estão a bordo, assim como o ativista espanhol Sergio Toribio, que afirmou a legalidade da manobra em uma entrevista à Europa Press neste fim de semana.
"As forças israelenses não podem nos deter, elas não têm nenhum direito sobre nós, e muito menos em águas palestinas, onde elas não passam de um exército invasor", disse o ativista.
A 'MADLEEN' INICIA A CONTAGEM REGRESSIVA
Outra tripulante do 'Madleen' é a deputada franco-palestina Rima Hassan, que garantiu que o navio continuará com sua missão de chegar ao enclave, a menos de 24 horas de distância.
"Temos menos de 24 horas antes que as autoridades israelenses nos detenham ilegalmente, porque querem nos impedir de chegar à Faixa de Gaza", disse Hassan em um vídeo postado em sua conta na rede social X, que ela prevê que será o último a ser publicado porque espera um corte iminente nas comunicações.
"Quando não pudermos mais nos comunicar, conto com vocês para continuar a mobilização que tem sido tão valiosa para nós ao longo dessa jornada", acrescentou.
Hassan também prevê o que acontecerá quando o exército israelense iniciar a operação de interceptação: todos os pertences pessoais da tripulação serão confiscados e o navio será escoltado até o porto israelense de Ashdod, ao norte da Faixa de Gaza, em uma viagem que levará de seis a sete horas.
"Seremos algemados e colocados sob vigilância, e provavelmente seremos interrogados em Ashdod antes de sermos deportados para nossos países de origem", disse ele.
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