Milei encerra o Fórum Econômico de Madri com um grito de "Morte ao socialismo!
MADRID, 8 jun. (EUROPA PRESS TELEVISION) -
O presidente argentino, Javier Milei, atacou no domingo o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, a quem descreveu como um "bandido local" durante a cerimônia de encerramento do Fórum Econômico de Madri, realizado no Palácio de Vistalegre em meio a uma multidão que insultava insistentemente Sánchez.
Milei subiu ao palco aplaudindo os participantes e entre os acordes da música 'Yo soy el león', do La Renga, que ele usou na campanha eleitoral. "Viva la libertad carajo. Morte ao socialismo", gritou ele do púlpito, ao que a multidão respondeu com gritos de "Pedro Sánchez, seu filho da puta!
O líder argentino comemorou esses insultos e recuperou o fôlego quando a plateia "lhe deu o bandido local" do mesmo palco onde, há pouco mais de um ano, ele chamou Begoña Gómez, esposa de Sánchez, de "corrupta" durante um comício eleitoral da Vox. O incidente levou à saída do embaixador espanhol de Buenos Aires e a uma escalada de tensão diplomática que durou cinco meses.
"Precisamos de você aqui!", gritaram para ela da plateia. "Saiba que, contra os malditos socialistas, eu sempre estarei do seu lado", respondeu ele.
No sábado, Milei também se reuniu com o líder da Vox, Santiago Abascal, que não discursou no evento de Vistalegre, que teve um forte caráter econômico, com a presença de economistas como Daniel Lacalle e Juan Ramón Rallo. Os ingressos para o evento custam entre 150 e 7.500 euros e o local estava com metade da lotação.
CONQUISTAS DA ARGENTINA
Durante um discurso de uma hora, Milei defendeu as conquistas econômicas de seu país como consequência de sua política de cortes. "O ajuste teve de ser feito pelo parasita, teve de recair sobre o setor público", argumentou, antes de comparar os números de dezembro de 2024 com o mesmo período de 2023: "Não só não houve queda no PIB, como ele aumentou 6%.
"Disseram que eu não me atreveria a abrir o cepo em um ano eleitoral, que a mídia é um lixo e que jornalistas corruptos espalham notícias sujas. Não odiamos os jornalistas o suficiente", acrescentou.
Assim, ele afirmou que "apesar do fato de estarmos em um ano eleitoral, abrimos o cepo e hoje a taxa de câmbio está sendo negociada muito mais próxima do piso da banda cambial". "Mais uma vez, ponto para o governo. Hoje, depois que eles anteciparam essas taxas de inflação, disseram que ela ia ficar no patamar de 5 e 7%. Neste mês, espera-se que ela ultrapasse os 2%. No ano que vem, a inflação na Argentina será história", continuou ele.
Milei também se referiu ao seu plano de retirar os dólares ocultos. "Permitimos que os bons argentinos usem seus dólares não declarados para fazer suas transações. Os argentinos agora são inocentes até que se prove o contrário", enfatizou.
Em sua apresentação econômica, ele insistiu em sua crítica ao Estado. "O Estado é uma organização criminosa. Os impostos são um roubo. No ano passado, não apenas paramos de roubar os argentinos, mas também reduzimos os impostos para os argentinos em 2 pontos do PIB. Isso nunca foi feito antes na história da Argentina", garantiu.
E ele até especulou sobre um possível segundo mandato. "Estamos trabalhando em uma reforma tributária. Se a economia argentina entre agora e 2031, no caso de eu ser reeleito, pudermos reduzir os impostos em mais de um ponto do PIB, poderemos devolver mais de 500.000 milhões de dólares aos argentinos", enfatizou.
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