MADRID 8 nov. (EUROPA PRESS TELEVISION) -
O Departamento de Estado norte-americano saudou nesta sexta-feira o bom estado e a "profundidade" das relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Hungria, que "continuam a alcançar novos patamares" depois de fortalecer sua colaboração em setores-chave como energia nuclear, defesa e comércio, no âmbito da visita do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán à Casa Branca.
"Sob a liderança do presidente Donald Trump e do primeiro-ministro Viktor Orbán, as relações entre os EUA e a Hungria continuam a alcançar novos patamares de cooperação e realização", diz um memorando do Departamento de Estado, que aponta o "respeito mútuo pela soberania nacional" e o "compromisso com o avanço dos objetivos estratégicos que beneficiam ambas as nações" no centro da aliança Washington-Budapeste.
Como resultado da reunião de sexta-feira entre Trump e Orbán, surgiu uma "nova parceria energética" entre os dois países, que se materializou na assinatura de um memorando de entendimento sobre energia nuclear, um contrato - no valor de cerca de 98,5 milhões de euros - com a empresa norte-americana Westinghouse "para o fornecimento de combustível nuclear dos EUA para a usina de energia Paks I da Hungria" e o compromisso da Hungria de comprar gás natural liquefeito (GNL) dos EUA.
Com relação à defesa, os dois líderes se concentraram na construção de "uma parceria de segurança mais forte". Para isso, eles propuseram laços mais estreitos por meio da renovação de acordos como o Acordo de Segurança Geral de Informações Militares (GSOMIA).
Na mesma linha, foi manifestada a disposição das partes de aprofundar a cooperação espacial civil e comercial, bem como o compromisso do governo húngaro de "adquirir equipamentos de defesa no valor de 700 milhões de dólares (cerca de 605 milhões de euros) por meio de vendas militares estrangeiras".
Entre as "principais realizações" destacadas pelo Departamento de Estado está um acordo de cooperação para o avanço conjunto da ciência e da inovação, que inclui, entre outras coisas, financiamento e subsídios para "apoiar viagens bilaterais, workshops e reuniões de colaboração" e a expansão da parceria Fulbright com "novas oportunidades de intercâmbio para acadêmicos americanos e húngaros".
Essas medidas de "remendo da próxima geração" serão possíveis, em grande parte, graças a novos compromissos sobre fronteiras e viagens, incluindo a restauração total da participação da Hungria no Programa de Isenção de Visto e a retomada pela American Airlines de voos sazonais diretos entre a Filadélfia e Budapeste a partir de maio de 2026.
Essas "conquistas e oportunidades" foram anunciadas depois que o presidente Donald Trump se reuniu com Viktor Orbán na Casa Branca na sexta-feira para assinar o que o governo húngaro descreveu como um acordo "estratégico" de energia.
Antes da reunião, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, disse nas mídias sociais que o objetivo da reunião era assinar um acordo de cooperação nuclear e um pacto pelo qual a Hungria continuará a adquirir energia "legalmente e sem restrições" da Rússia.
O próprio Szijjártó informou momentos depois que os Estados Unidos haviam concedido à Hungria uma isenção total e ilimitada das sanções sobre petróleo e gás. "Uma isenção total de sanções para os oleodutos TurkStream e Friendship", esclareceu Orbán pouco depois, enfatizando que essa decisão permitirá que a Hungria "continue a fornecer às famílias os preços de energia mais baixos da Europa".
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