Europa Press/Contacto/Mehmet Eser - Arquivo
MADRID 21 dez. (EUROPA PRESS TELEVISION) -
Os democratas do Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos acusaram o Departamento de Justiça de ter excluído material dos arquivos do agressor sexual Jeffrey Epstein em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia ser visto, divulgados na sexta-feira pouco antes do prazo final para sua liberação sob uma lei bipartidária aprovada no Congresso depois que Trump mudou sua posição sobre o assunto.
Especificamente, o arquivo número 468 não aparece mais na seção que o Departamento de Justiça habilitou em seu site com o nome de "Biblioteca Epstein".
A fotografia mostra uma escrivaninha com vários porta-retratos e uma gaveta aberta onde podem ser vistas mais fotos, em uma delas Trump aparece com sua esposa Melania, o pedófilo Epstein e sua colaboradora Ghislaine Maxwell.
"Pam Bondi (procuradora-geral dos EUA), isso é verdade? O que mais está sendo escondido? Precisamos de transparência para o público americano", declarou o grupo democrata em sua conta na rede social X.
A esse respeito, o líder do Partido Democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer, deu a entender que as autoridades americanas poderiam estar escondendo muito mais informações. "Isso pode ser um dos maiores encobrimentos da história dos Estados Unidos", disse ele.
A divulgação dos arquivos na sexta-feira já causou polêmica devido à falta de documentos e à forte censura a que foram submetidos, com rostos obscurecidos em fotografias e partes de documentos ocultos, incluindo o caso do grande júri, que foi fundamental para identificar os culpados pelos abusos.
O representante republicano do Kentucky, Thomas Massie, que liderou a campanha pela aprovação da lei juntamente com o congressista democrata Ro Khanna, argumentou que a lei que eles defenderam foi criada justamente para evitar a censura como a realizada pelo Departamento de Justiça.
O Departamento de Justiça divulgou no sábado um novo lote de documentos anteriormente confidenciais relacionados à rede de abuso infantil ligada ao magnata, porém, também fortemente censurados. Pelo menos 550 páginas dos novos documentos estão completamente apagadas.
Epstein foi preso em julho de 2019 sob a acusação de abusar sexualmente e traficar dezenas de crianças no início dos anos 2000. O milionário, que em determinado momento chegou a conviver com personalidades como o príncipe Andrew da Inglaterra - irmão de Carlos III -, Bill Clinton e Trump, foi encontrado enforcado em sua cela.
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