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MADRID 23 dez. (EUROPA PRESS) -
O vice-presidente da Bolívia, Edman Lara, declarou sua oposição ao presidente do país, Rodrigo Paz, na quarta-feira, acusando-o de "governar para os ricos" e de "consorciar-se com os corruptos", no que já é a confirmação mais clara de uma cisão que vem se formando quase desde a posse de ambos.
"Há pessoas que dizem que eu não faço parte do governo e que sou da oposição, bem, como elas estão certas: sou da oposição, mas uma oposição construtiva", declarou Lara via TikTok, a maneira usual pela qual ele se dirige ao público.
Lara garantiu que seu principal objetivo é combater a corrupção e advertiu Lara de que ele terá de aturá-lo durante toda a legislatura. "Se ficarmos por cinco anos, Rodrigo Paz terá de me aturar por cinco anos, porque qualquer corrupção que eu detectar será denunciada, não vou me calar", disse ele.
Essas últimas declarações são um novo capítulo nas divergências que vêm ocorrendo entre eles mesmo antes de assumirem o cargo. Desde então, eles têm se criticado mutuamente, especialmente Lara, a quem o presidente boliviano apoiou a nomeação de Freddy Vidovic como ministro da Justiça.
Há poucos dias, o vice-presidente anunciou que entraria com uma ação no parlamento contra o pacote econômico do governo, que inclui o fim do subsídio ao diesel. "A única coisa que eles causarão é mais pobreza, mais desemprego e preços mais altos para a cesta básica", disse Lara.
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