Publicado 16/09/2025 14:27

Ventura anuncia sua candidatura à presidência de Portugal: "O Chega deve ter voz".

14 de setembro de 2025, Madri, Espanha: André Ventura, líder da oposição em Portugal, discursa para o público durante o evento ''Europa Viva 2025'', realizado no Palácio Vistalegre, em Madri. Europa Viva 2025 é a convenção do partido de extrema-direita es
Europa Press/Contacto/David Canales

MADRID 16 set. (EUROPA PRESS) -

O líder do partido de extrema-direita português Chega, André Ventura, confirmou nesta terça-feira que concorrerá às eleições presidenciais de 2026, justificando sua decisão com a necessidade de o partido "ter uma voz" na eleição.

"Eu não queria ser candidato nessas eleições presidenciais. Entendo (...) que a principal vocação do líder da oposição não é ser candidato presidencial", declarou a partir da sede do partido em Lisboa, onde observou que, apesar disso, considera que "o Chega deve ter voz", segundo a RTP.

O líder da extrema-direita tomou essa decisão depois de admitir que preferia ter apoiado a candidatura do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (2011-2015), do conservador Partido Social Democrata (PSD). "Não foi possível", disse ele. Ele explicou que não encontrou um nome "à altura da tarefa".

"Durante os últimos meses, tentei garantir que o Chega tivesse um candidato à altura da tarefa, alguém que pudesse mostrar que aquilo em que acreditamos - a luta contra a migração descontrolada, contra a crescente corrupção no aparato estatal, contra o clientelismo - tinha voz. Não consegui encontrar essa alternativa", disse ele.

Ventura, que concorreu à presidência em 2021 e ficou em terceiro lugar, enviou uma carta aos deputados do Chega em janeiro deste ano, na qual anunciou que concorreria nessas eleições, mas pediu "máxima confidencialidade" antes do anúncio oficial, segundo o jornal português 'Público'.

No entanto, ele recuou após a queda do primeiro governo de Luís Montenegro no início de março, depois de perder uma questão de confiança. Posteriormente, ele garantiu que não havia apresentado uma candidatura presidencial e afirmou que sua "primeira e principal responsabilidade como líder do partido" era concorrer às eleições legislativas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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