Publicado 03/12/2025 12:35

Venezuela - Machado culpa Maduro pelo destacamento militar dos EUA no Caribe: "Ele foi convidado a se retirar e se recusou".

Archivo - Arquivo - 9 de janeiro de 2025, Caracas, Miranda, Venezuela: A líder da oposição, Maria Corina Machado, aparece no comício da oposição convocado por ela, nas ruas de Caracas... Marchas e comícios do governo e da oposição antes da posse do presid
Europa Press/Contacto/Jimmy Villalta - Arquivo

MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -

A líder da oposição María Corina Machado culpou o presidente venezuelano Nicolás Maduro pelas repercussões do destacamento militar dos Estados Unidos no Caribe, que já deixou 80 mortos, pois ele recebeu a oferta de deixar o poder e recusou.

"Tudo o que estamos vendo acontecer é de responsabilidade exclusiva de Maduro e seu regime", responsabilizou a líder da oposição em uma entrevista para a emissora norueguesa NRK, na qual acusou o governo de ter declarado "terrorismo de Estado" contra o povo venezuelano e os demais países da região.

"Quando vencemos as eleições por uma maioria esmagadora, oferecemos a Maduro e ao regime uma solução negociada, uma transição com garantias. Eles recusaram", argumentou a líder da oposição, que se mostrou a favor da pressão de Washington sobre o presidente venezuelano e seu círculo mais próximo.

"É hora de Maduro entender que ele deve renunciar", disse Machado em resposta à pergunta se ela é a favor de uma intervenção dos EUA na Venezuela.

Perguntada sobre a compatibilidade entre o apoio a tais medidas de pressão dos EUA, incluindo bombardeios que deixaram dezenas de mortos, e o recebimento do Prêmio Nobel da Paz, Machado argumentou que o que foi reconhecido foi sua "luta pela democracia", sem a qual não pode haver paz.

"Luto para trazer a paz ao meu país, mas aprendemos que para ter paz é preciso ter democracia", disse ela, uma semana antes da cerimônia de premiação em Oslo, capital da Noruega, cuja presença não é garantida por medo de ações que o governo venezuelano possa tomar.

"Seria a maior honra de minha vida", disse ele. A promotoria alertou que ela pode ser considerada uma fugitiva se deixar o país devido a várias investigações em aberto. "Quero assegurar a todos os venezuelanos que ela voltará", prometeu, caso pudesse comparecer à cerimônia de premiação.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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