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MADRID 28 dez. (EUROPA PRESS) -
A vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, assegurou que a resposta do país latino-americano à pressão e ao bloqueio militar dos Estados Unidos tem sido a utilização de sua capacidade produtiva e de distribuição de alimentos.
"Enquanto os Estados Unidos planejavam sitiar e ameaçar nossa pátria, se vangloriam de dizer que têm um destacamento da Marinha no Caribe como nunca antes, o povo venezuelano respondeu com o que nunca foi visto antes, um destacamento logístico dessa natureza, onde todos os setores produtivos foram ativados para levar alimentos ao nosso povo", disse a vice-presidente em declarações transmitidas pelo canal de televisão venezuelano VTV.
Rodríguez calculou em 158.000 o número de toneladas de alimentos distribuídos aos cidadãos venezuelanos nas últimas semanas. "Diante das ameaças e agressões do atual governo dos EUA, a resposta da Venezuela deve ser uma união produtiva", disse ela.
Ele também destacou que o crescimento econômico do país continua sem prejuízo no momento, apesar das medidas que o governo dos EUA impôs ao território, como o bloqueio de todos os petroleiros que entram e saem da Venezuela e as restrições de voo que levaram muitas companhias aéreas a não operar mais em seu espaço aéreo.
A mesma estratégia foi usada por Delcy Rodríguez há vários dias, quando ela anunciou que a empresa estatal de petróleo da Venezuela, Petróleos de Venezuela (PDVSA), havia atingido a meta de produção de petróleo bruto estabelecida para 2025, no mesmo dia em que o segundo navio que transportava hidrocarbonetos venezuelanos foi interceptado.
"O melhor presente de Natal que nosso povo, homens e mulheres de dignidade e liberdade, pode receber é o esforço incansável de nossa força de trabalho petrolífera que enfrenta e derrota o assédio, as hostilidades e a ilegalidade imperial que ataca e viola os direitos humanos dos venezuelanos", disse o vice-presidente na ocasião.
As operações militares dos EUA no Caribe já causaram mais de 100 mortes, enquanto Washington continua a impor sanções contra os líderes chavistas em uma escalada de tensão que parece apontar para uma mudança de regime em Caracas.
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