MADRID 5 jun. (EUROPA PRESS) -
O governo venezuelano "condenou e rejeitou" nesta quinta-feira a decisão do governo de Donald Trump de limitar a entrada de cidadãos venezuelanos nos Estados Unidos, como parte de uma medida que afeta pessoas de cerca de vinte países e ocorre após o ataque terrorista no Colorado.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, denunciou "uma nova operação de ódio e estigmatização contra seu povo pelo governo dos EUA" por meio de "um novo ataque que restringe a emissão e a validade dos vistos para cidadãos venezuelanos, sem qualquer justificativa e com óbvios propósitos políticos e de intimidação".
Gil considerou que "essa operação foi promovida" pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, que ele descreveu como "um funcionário marcado por seu conhecido ódio pelo povo venezuelano, que fez da agressão sistemática sua política externa, com o apoio da ultradireita venezuelana".
Em nome do governo venezuelano, ele reiterou seu "compromisso inabalável de defender os direitos e interesses dos venezuelanos em qualquer lugar do mundo e, diante dessa nova onda de agressão, reafirma o alerta máximo de viagem para os Estados Unidos (...) advertindo que esse país não garante as condições mínimas de respeito, tratamento digno ou legalidade para nossos cidadãos".
"O que aconteceu não é um incidente isolado, mas uma nova demonstração do ódio visceral contra o povo venezuelano, que anima aqueles que hoje lideram a política externa de Washington", diz uma declaração publicada em seu canal Telegram.
No dia anterior, Trump assinou uma proclamação que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de doze países, incluindo Haiti e Irã, e restringe a visita de pessoas de outros sete, como Venezuela e Cuba, a partir de 9 de junho, embora o locatário da Casa Branca não descarte a possibilidade de modificar a lista "à medida que surjam ameaças em todo o mundo".
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