A Ucrânia culpa o ataque russo: "É outro ato de terrorismo nuclear".
MADRID, 4 jul. (EUROPA PRESS) -
A usina nuclear de Zaporiyia, localizada na Ucrânia e considerada a maior da Europa, ficou nesta sexta-feira sem nenhuma conexão com a rede elétrica externa, algo que não acontece desde o final de 2023, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Seu diretor, Rafael Grossi, explicou nas redes sociais que esse corte obriga a usina a depender exclusivamente de geradores a diesel de emergência, o que torna a situação de segurança "extremamente precária".
A agência, que apontou que esta é a nona desconexão registrada desde o início da invasão em fevereiro de 2022, não indicou neste primeiro relatório as razões exatas para este incidente, além de apontar que ocorreu às 17:36 (horário local).
A usina, que é controlada pelas forças russas, também confirmou o desligamento e a abertura de uma investigação sobre as causas. As autoridades disseram em uma declaração no Telegram que nenhum nível anormal de radiação foi detectado e que os trabalhadores estavam bem.
O ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, atribuiu a paralisação a um ataque das Forças Armadas russas. "Este é outro ato de terrorismo nuclear dos russos", disse ele em uma mensagem publicada em seu perfil no Facebook.
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