BARCELONA 31 out. (EUROPA PRESS) -
O ministro da Cultura, Ernest Urtasun, assegurou nesta sexta-feira que a Fundação Francisco Franco não cumpre a lei da memória democrática porque "não persegue o interesse geral, porque glorifica o golpe de Estado e, particularmente, porque humilha as vítimas".
Em declarações, ele disse que "há uma desconsideração sistemática pelas histórias das vítimas, minimiza o sofrimento e a dor que elas suportaram e muitas vezes as reescreve, tornando as vítimas responsáveis pelos eventos que denunciam".
Ele disse que há um registro juridicamente sólido de que a fundação não respeita a lei e enfatizou que o Ministério da Cultura será "rigorosamente escrupuloso" ao fazer com que as fundações cumpram a lei da memória democrática.
Urtasun explicou que a Fundação Francisco Franco foi informada do acordo de extinção da fundação para que ela possa apresentar suas alegações, antes da transferência definitiva do processo para o juiz.
"Todo esse processo que ainda precisa ser feito não pode levar mais do que nove meses. O que tentaremos fazer é que leve o menor tempo possível", enfatizou o ministro.
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