MADRID 20 nov. (EUROPA PRESS) -
A força de paz das Nações Unidas no Líbano, UNIFIL, documentou mais de 10.000 violações israelenses do cessar-fogo alcançado no final de novembro de 2024 entre o governo israelense e a milícia xiita Hezbollah.
A força de manutenção da paz observou nas mídias sociais que há uma "estabilidade frágil" ao longo da "Linha Azul", a fronteira traçada há 25 anos pela ONU entre os dois países, e que, desde que o cessar-fogo foi alcançado, houve mais de 7.500 violações aéreas e quase 2.500 violações terrestres ao norte dessa demarcação.
Ele também detalhou que mais de 360 esconderijos de armas abandonadas foram encontrados e posteriormente entregues às Forças Armadas libanesas. "Cada caso (de violação) é relatado ao Conselho de Segurança da ONU", enfatizou.
Israel lançou dezenas de bombardeios contra o Líbano apesar do cessar-fogo acordado, argumentando que está agindo contra as atividades do Hezbollah e afirma que não está violando o pacto, embora tanto Beirute quanto o grupo tenham criticado essas ações, que também são condenadas pela ONU.
O cessar-fogo, alcançado depois de meses de combates após os ataques de 7 de outubro de 2023, estipulou que tanto Israel quanto o Hezbollah deveriam retirar suas tropas do sul do Líbano. No entanto, o exército israelense manteve cinco postos no território do país vizinho, algo que também foi criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim desse posicionamento.
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