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MADRID 10 dez. (EUROPA PRESS) -
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) denunciou nesta quarta-feira um ataque do exército israelense contra uma de suas patrulhas no sul do país, em um incidente que, segundo esclareceu, terminou sem vítimas e que está ocorrendo no marco de um cessar-fogo alcançado há pouco mais de um ano entre Israel e a milícia xiita Hezbollah.
No dia anterior, soldados israelenses a bordo de um tanque dispararam metralhadoras contra os "capacetes azuis" que patrulhavam a "Linha Azul" em seus veículos perto da aldeia de Sarda (região de Marjayoun). As forças de paz solicitaram "por meio de canais de contato" que "parassem com os disparos", de acordo com um comunicado.
A UNIFIL explicou que tanto suas tropas quanto o tanque da IDF estavam em território libanês no momento do incidente, enquanto o lado israelense havia sido informado "com antecedência" sobre o local e o horário da patrulha, seguindo a prática padrão em "áreas sensíveis".
Assim, a missão declarou que os ataques contra os "capacetes azuis" ou próximos a eles "constituem graves violações da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU". É por isso que, "nessa situação muito delicada", a missão pediu que a IDF "cesse seu comportamento agressivo e os ataques contra as forças de paz que trabalham para restaurar a estabilidade" na área.
A força de paz da ONU documentou recentemente mais de 10.000 violações israelenses do cessar-fogo alcançado no final de novembro de 2024, que exige que tanto Israel quanto o Hezbollah retirem suas forças do sul do Líbano. No entanto, o exército israelense manteve cinco postos no território do país vizinho, algo criticado pelas autoridades libanesas e pelo grupo xiita, que exigem o fim desse posicionamento.
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