Publicado 06/05/2025 06:58

Um técnico envolvido no envio do Es Alert em 29O diz que Pradas pediu que nada fosse enviado sem sua aprovação.

Pradas em sua chegada ao tribunal para testemunhar no caso dana
ROBER SOLSONA/EUROPA PRESS

VALÈNCIA 6 maio (EUROPA PRESS) -

Um técnico de segurança e controle do Centro de Comando de Emergência que participou no dia 29 de outubro, dia da dana, do envio do Alerta Es à população, declarou que a ex-ministra da Justiça e do Interior Salomé Pradas pediu que nada fosse enviado sem sua aprovação.

O técnico deu essa explicação durante sua presença, como testemunha, no Tribunal de Instrução número 3 de Catarroja (Valência), que investiga o gerenciamento da inundação catastrófica que deixou 228 vítimas fatais.

Durante seu depoimento, o técnico - em seu cargo desde 2018 - explicou que, em 29 de outubro, chegou ao seu local de trabalho por volta das 14h30 para começar o dia e a situação "não era normal".

Ele indicou que a sala estava "cheia de pessoas" e que ele sabia que a situação era complicada. "Eu me encontro em uma situação de extrema carga de trabalho", disse ele depois de listar as várias ligações e e-mails que recebeu durante o dia, inclusive do prefeito de Utiel pedindo ajuda.

Ele também se referiu à mensagem de Alerta Es que foi enviada à população às 20h11 daquele dia e indicou que eles foram solicitados a preparar uma mensagem para toda a província naquela noite. "Durante esse tempo, as autoridades saíram do Cecopi para a sala onde eu estava", disse ele, citando, entre outros, o ex-conselheiro e o vice-diretor de Emergências, Jorge Suárez. "A conselheira disse que nada deveria ser enviado sem sua aprovação", explicou ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador