VALÈNCIA 6 maio (EUROPA PRESS) -
Um técnico de segurança e controle do Centro de Comando de Emergência que participou no dia 29 de outubro, dia da dana, do envio do Alerta Es à população, declarou que a ex-ministra da Justiça e do Interior Salomé Pradas pediu que nada fosse enviado sem sua aprovação.
O técnico deu essa explicação durante sua presença, como testemunha, no Tribunal de Instrução número 3 de Catarroja (Valência), que investiga o gerenciamento da inundação catastrófica que deixou 228 vítimas fatais.
Durante seu depoimento, o técnico - em seu cargo desde 2018 - explicou que, em 29 de outubro, chegou ao seu local de trabalho por volta das 14h30 para começar o dia e a situação "não era normal".
Ele indicou que a sala estava "cheia de pessoas" e que ele sabia que a situação era complicada. "Eu me encontro em uma situação de extrema carga de trabalho", disse ele depois de listar as várias ligações e e-mails que recebeu durante o dia, inclusive do prefeito de Utiel pedindo ajuda.
Ele também se referiu à mensagem de Alerta Es que foi enviada à população às 20h11 daquele dia e indicou que eles foram solicitados a preparar uma mensagem para toda a província naquela noite. "Durante esse tempo, as autoridades saíram do Cecopi para a sala onde eu estava", disse ele, citando, entre outros, o ex-conselheiro e o vice-diretor de Emergências, Jorge Suárez. "A conselheira disse que nada deveria ser enviado sem sua aprovação", explicou ele.
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