Publicado 05/11/2025 03:58

Um homem assedia o Presidente Sheinbaum no centro histórico da Cidade do México.

O governo condena os eventos e pede respeito ao presidente.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum Pardo, fala durante a Primeira Reunião Nacional de Universidades e Instituições Públicas de Ensino Superior para a Transformação do México, no Ministério da Educação Pública, em 4 de novembro de 2025, na Cidade do
Europa Press/Contacto/Carlos Santiago

MADRID, 5 nov. (EUROPA PRESS) -

Um homem assediou a presidente do México, Claudia Sheinbaum, na terça-feira, quando ela estava caminhando pelo centro histórico da Cidade do México e cumprimentando vários transeuntes. Apesar de ter guarda-costas, o indivíduo se aproximou por trás da presidente e fez contato físico antes de ser afastado pelos seguranças.

O homem, que não foi identificado, abraçou a líder pelas costas, aproximou seu rosto do lado esquerdo de Sheinbaum e depois colocou brevemente as mãos em seu torso, quando finalmente um dos guarda-costas interveio para separá-lo e contê-lo antes de uma nova tentativa na qual ele também se dirigiu verbalmente a ela, embora de forma ininteligível em imagens divulgadas nas redes sociais e coletadas pela Europa Press.

A Secretaria da Mulher do governo mexicano condenou os acontecimentos em um comunicado publicado na rede social Facebook, onde lamentou que "nenhuma mulher esteja isenta de sofrer assédio sexual" no país latino-americano.

"A proximidade da presidente com o povo mexicano não pode ser interpretada como uma ocasião para invadir seu espaço pessoal, nem para cometer qualquer tipo de contato físico sem o seu consentimento", afirmou a organização, enfatizando que "é essencial que os homens entendam que esse tipo de ato não só viola as mulheres, mas também é um crime".

A organização incentivou as vítimas a denunciar esse tipo de violência "para obter justiça e contribuir para uma mudança cultural" que, segundo a organização, "também envolve a maneira como ela é tratada na mídia". Por esse motivo, pediu à mídia que "não reproduza conteúdos que violem a integridade de mulheres, adolescentes e meninas" e, em termos gerais, a Secretaria pediu que "esse evento não seja usado para revitimizar nenhuma mulher, menina ou adolescente que tenha sofrido um ato de violência".

"Mulheres, adolescentes e meninas não devem ser tocadas", concluiu a instituição governamental em uma nota na qual pediu respeito como "a primeira forma de cuidado" para a líder mexicana.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) coletados pelo jornal 'El Sol de México', mais de 70% das mulheres mexicanas com mais de 15 anos de idade sofreram algum tipo de violência e quase metade delas foi vítima de violência sexual.

Nesse aspecto, a Cidade do México é a área geográfica com o segundo maior número de casos, atrás apenas do Estado do México, que circunda quase toda a capital nacional.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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