Publicado 09/05/2025 08:14

Um engenheiro da UPV destaca o papel da Aemet na dana: "Suas previsões deveriam ter sido levadas em conta".

Obras de emergência para a reconstrução das pontes A-7 sobre a ravina de Poyo, em 30 de abril de 2025, em Quart de Poblet, Valência, Comunidade Valenciana (Espanha). Essas pontes foram danificadas após o Dana de 29 de outubro em Valência.
Rober Solsona - Europa Press

VALÈNCIA 9 maio (EUROPA PRESS) -

Francisco Vallés, engenheiro civil da Universidade Politécnica de Valência (UPV), destacou perante o juiz que investiga a gestão do dana catastrófico de 29 de outubro o papel da Agência Meteorológica do Estado (Aemet): "Suas previsões deveriam ter sido levadas em conta. A Aemet deve ser levada a sério, pois desempenhou um papel importante ao alertar sobre a inundação dias antes", acrescentou.

O técnico se pronunciou nesses termos durante seu depoimento, como perito, no Tribunal de Instrução número 3 de Catarroja, encarregado de investigar a gestão da dana, procedimento para o qual há dois investigados: a exconselheira de Justiça Salomé Pradas e seu exnúmero dois, Emilio Argüeso.

O pesquisador, engenheiro civil e diretor do laboratório de hidráulica, disse que "por interesse" e "treinamento" acompanhou os avisos da Aemet nos dias anteriores à inundação. A esse respeito, ele afirmou que no dia anterior ao dana, a previsão da Agência era "muito confiável": "As previsões deveriam ter sido levadas em conta", disse ele.

"Temos que levar a Aemet a sério, pois eles fizeram um ótimo trabalho ao nos avisar nos dias anteriores. Minha filha já havia recebido um aviso na tarde anterior para não ir à universidade e isso foi por causa do aviso de chuva, nível laranja", acrescentou.

Ele acrescentou que a Aemet emite poucos avisos de nível vermelho e o do dia 29 foi o primeiro do ano. "Uma tempestade de nível vermelho é uma tempestade muito forte que pode ter um impacto muito alto. As inundações nesse tipo de bacia são chamadas de inundações repentinas. E os avisos devem estar vinculados a chuvas, não a inundações", explicou.

O especialista disse que seu trabalho tem se concentrado mais no wadi de Poyo, pois ele é vizinho de Buñol e lá eles ficaram sem comunicação após o dana. Ele destacou que, no caso do Poyo, não há represa para aliviar as enchentes, enquanto no Magro há a represa Forata, que desempenhou um papel importante naquele dia. Ele ressaltou que as comportas de Forata estavam abertas desde o início porque essa é a regra geral desde Tous. "O efeito é sempre mais benéfico", disse ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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