Europa Press/Contacto/Frederico Brasil - Arquivo
MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -
O ex-chefe da Polícia Rodoviária Brasileira, Silvinei Vasques, condenado a 24 anos de prisão por sua participação na conspiração golpista que buscava manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022, foi preso na sexta-feira no aeroporto de Assunção, capital do Paraguai, quando estava prestes a embarcar em um voo para El Salvador.
Vasques havia viajado para o Paraguai sem autorização após romper sua tornozeleira eletrônica. Em meados de dezembro, ele foi condenado como parte do segundo grupo de pessoas envolvidas no plano de golpe. No seu caso, como responsável pelas estradas, foi acusado de impedir a movimentação de possíveis eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições.
A Polícia Federal disse que, assim que Vasques rompeu sua tornozeleira eletrônica, as autoridades brasileiras alertaram suas contrapartes na Colômbia, Paraguai e Argentina. No momento de sua prisão, ele estava portando um passaporte paraguaio original, embora não correspondesse à sua identidade real.
Antes de ser condenado no macroprocesso por golpe de Estado, Vasques já havia recebido uma sentença da justiça do Rio de Janeiro por fazer campanha para um candidato, no caso Bolsonaro, algo que não é permitido a funcionários públicos, e fazê-lo usando os recursos e a imagem da Polícia Rodoviária.
Também considerou que Vasques contribuiu para o "confronto" entre eleitores durante o deslocamento de 30 de outubro, durante o segundo turno das eleições de 2022, bem como nos dias subsequentes. Por esse motivo, ele foi demitido e condenado a pagar uma multa de R$ 500.000 (cerca de 76.000 euros).
Por seu envolvimento na trama do golpe, foi preso em 2023, embora tenha sido libertado com medidas cautelares, incluindo o uso de uma tornozeleira eletrônica.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático