Publicado 12/03/2025 09:08

A UE saúda o acordo entre Damasco e as forças curdas como um passo à frente para a estabilidade da Síria

09 de março de 2025, Síria, Hama: Combatentes sírios e civis participam do funeral de um membro das forças de segurança sírias na província de Hama, depois que ele e outros 11 colegas foram mortos em uma emboscada por grupos leais ao presidente deposto Ba
Moawia Atrash/dpa

BRUXELAS 12 mar. (EUROPA PRESS) -

A União Europeia saudou o acordo alcançado entre as novas autoridades sírias e as Forças Democráticas da Síria (SDF) para integrar as instituições autônomas curdo-árabes no nordeste do país ao Estado, afirmando que isso contribui para a estabilidade.

Em uma declaração em nome dos 27, a Alta Representante da UE para Política Externa, Kaja Kallas, saudou o acordo alcançado e enfatizou que o pacto "pode abrir caminho para uma maior estabilidade e um futuro melhor para muitos sírios". "Incentivamos as partes a trabalhar em sua implementação e estamos prontos para apoiá-las", disse ela.

O bloco também aponta para o processo de diálogo nacional aberto na Síria no final de fevereiro, observando sua esperança de que ele seja "decisivo para garantir que a transição atenda às aspirações de todos os componentes da sociedade síria".

Assim, a UE considera a justiça transicional abrangente "essencial" para promover a reconciliação e construir uma Síria "pacífica" por meio de uma transição política "inclusiva".

ALARME SOBRE ATAQUES DE MILÍCIAS PRÓ-ASSAD E ASSASSINATOS DE CIVIS

A declaração da UE-27 vem na esteira da violência sectária nas regiões de Tartus e Lakatia, no oeste do país, com a morte de quase mil civis, a maioria da minoria alauíta, após uma ofensiva de milícias pró-Assad a favor do presidente deposto Bashar al-Assad.

A UE enfatiza que está "gravemente alarmada" com a violência generalizada no oeste da Síria e expressa sua forte condenação aos ataques de grupos armados pró-Assad contra as forças de segurança, bem como aos "crimes horríveis" contra civis "supostamente perpetrados por grupos armados que apoiam as forças de segurança das autoridades de transição".

Nesse sentido, os Estados Membros enfatizam a importância de uma investigação completa sobre esses episódios de violência e valorizam os compromissos assumidos pelas autoridades de transição, por meio da criação de um comitê de investigação, para responsabilizar os autores desses massacres "de acordo com as normas e padrões do direito internacional".

"A UE pede uma investigação rápida, transparente e imparcial para garantir que os autores sejam levados à justiça", afirmou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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