BRUXELAS 12 dez. (EUROPA PRESS) -
A União Europeia renovará as sanções contra o governo de Nicolás Maduro por 12 meses devido à falta de progresso na transição democrática na Venezuela, em um momento em que a comunidade internacional elevou o tom contra Caracas após a concessão do Prêmio Nobel da Paz à opositora María Corina Machado e as pressões políticas e de segurança dos Estados Unidos com operações militares no Caribe.
Os 27 ampliarão as sanções contra mais de 60 indivíduos relacionados ao executivo de Maduro, segundo fontes europeias, sobre as medidas que pesam por seu papel nas eleições de julho de 2024, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou o presidente vencedor sem apresentar a ata que credencia o resultado.
No final de 2024, os Estados membros intensificaram a pressão contra Maduro com novas sanções pela falta de progresso após a crise pós-eleitoral na Venezuela.
Entre os sancionados estão líderes chavistas, como Delcy Rodriguez, atual ministra da Economia e vice-presidente executiva, e Diosdado Cabello, ministro das Relações Interiores e da Justiça.
A UE considera que o país entrou em uma nova fase após as eleições em que Maduro foi proclamado vencedor, apesar do fato de o candidato da oposição, Edmundo González, substituto de Machado - que foi proibido de participar das eleições - ter apresentado uma cédula parcial que comprovaria sua vitória.
O bloco europeu fez com que suas novas restrições coincidissem com a data em que a mudança de poder na presidência deveria ocorrer, em 10 de janeiro, já que era impossível que Edmundo González assumisse o cargo.
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