MADRID 1 maio (EUROPA PRESS) -
A União Europeia pediu a Cuba, nesta quarta-feira, que revise a revogação da liberdade condicional concedida a vários dissidentes, entre eles o líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU), José Daniel Ferrer, e Félix Navarro.
O Serviço Europeu de Ação Externa deplorou a decisão das autoridades cubanas, solicitou uma "revisão" e "a libertação de todos os detidos por exercerem seu direito à reunião pacífica e à liberdade de expressão", de acordo com o porta-voz de relações exteriores do bloco, Anouar El Anouni.
O bloco também reiterou seu "apelo ao total respeito pelos direitos humanos e à garantia de que todos os cidadãos, inclusive aqueles com opiniões divergentes, possam exercer livremente suas liberdades fundamentais".
Por fim, El Anouni anunciou que o bloco da UE monitorará a situação dos direitos humanos em Cuba e "usará todos os mecanismos estabelecidos para manifestar suas preocupações", de acordo com os princípios do Acordo de Diálogo Político e Cooperação UE-Cuba.
No dia anterior, a Suprema Corte cubana afirmou que havia revogado a liberdade condicional de Ferrer e Navarro porque ambos "não cumpriram a lei durante o período de liberdade condicional a que estavam sujeitos". O Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) chamou a medida de "nova investida do regime cubano contra opositores" e os EUA condenaram sua "detenção injusta".
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