BRUXELAS 8 maio (EUROPA PRESS) -
A União Europeia reiterou nesta quinta-feira seu pedido de "contenção" por parte da Índia e do Paquistão para diminuir as tensões após os últimos ataques em ambos os lados da fronteira, lembrando-os de suas obrigações sob o direito internacional e seu dever de proteger os civis.
"A UE insta ambas as partes a se engajarem no diálogo. É vital que a Índia e o Paquistão também cumpram suas obrigações de acordo com o direito internacional e tomem todas as medidas possíveis para proteger a vida dos civis", disse a Alta Representante da UE para Política Externa, Kaja Kallas, em uma declaração em nome da UE-27.
A chefe da diplomacia da UE já havia dito na quarta-feira que o bloco tentaria "mediar" para ajudar a diminuir a tensão e, nessa declaração, ela reitera que a UE trabalhará "com todas as partes para diminuir a situação".
De qualquer forma, os 27 advertem que a União "acompanha de perto e com grande preocupação" as crescentes tensões na região e pede à Índia e ao Paquistão que "ajam com moderação, reduzam as tensões e desistam de novos ataques para salvaguardar a vida dos civis de ambos os lados".
A UE-27 também expressou sua "condenação inequívoca" do "hediondo ataque terrorista" que deixou dezenas de vítimas em Pahalgam, Jammu e Caxemira, em 22 de abril.
"O terrorismo nunca pode ser justificado. Os responsáveis pelo ataque devem ser levados à justiça", conclui a declaração dos 27, que insiste que "todo Estado tem o dever e o direito de proteger legalmente seus cidadãos contra atos de terror".
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