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BRUXELAS 15 dez. (EUROPA PRESS) -
A União Europeia aprovou nesta segunda-feira novas sanções contra indivíduos e empresas acusados de divulgar propaganda russa sobre a invasão da Ucrânia e de promover interferência estrangeira, acrescentando 14 indivíduos e empresas à sua "lista negra".
No contexto das contínuas atividades híbridas da Rússia, a UE impôs novas sanções a ideólogos, jornalistas e analistas políticos de instituições, think tanks e universidades "intimamente ligados ao Kremlin", bem como a influenciadores e propagandistas que divulgam "teorias da conspiração" sobre a invasão da Ucrânia e "narrativas anti-Ucrânia e anti-OTAN".
Entre os sancionados estão ex-oficiais de alto escalão das forças armadas ocidentais, incluindo os EUA, a Suíça e a França, acusados de disseminar propaganda russa e acusar a Ucrânia de "orquestrar sua própria invasão para entrar na OTAN".
Com relação às entidades, a UE destaca o Movimento Russofilo Internacional por "amplificar narrativas desestabilizadoras em todo o mundo em nome do governo russo", e também sanciona entidades responsáveis por ataques tecnológicos contra a UE, incluindo falhas de sinal de GPS experimentadas por vários estados-membros.
Também aplicará medidas contra a inteligência militar por realizar ataques cibernéticos contra o governo ucraniano e os aliados de Kiev. No total, a UE mantém 59 indivíduos e 17 entidades envolvidos na disseminação da propaganda russa no contexto da guerra na Ucrânia, que estão sujeitos ao congelamento de bens e à proibição de viajar para a UE.
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