Publicado 03/07/2025 06:46

A UE enfatiza que é "essencial" manter a ajuda militar à Ucrânia após o corte do fornecimento pelos EUA

Archivo - Arquivo - HANDOUT - 29 de julho de 2024, Ucrânia, Vovchansk: O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky (C) visita um posto de comando do exército perto da pequena cidade em conflito de Vovchansk, na região de Kharkiv, perto da fronteira russa. F
-/Ukraine Presidency/dpa - Archivo

BRUXELAS 3 jul. (EUROPA PRESS) -

A União Europeia enfatizou nesta quinta-feira que é "essencial" manter o apoio militar à Ucrânia diante da intensificação dos ataques russos e após a suspensão do envio de armas à Ucrânia pelos Estados Unidos.

"Para a UE, é essencial fortalecer a Ucrânia para que ela possa se defender efetivamente contra a guerra de agressão da Rússia. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com nossos parceiros, incluindo os Estados Unidos, para fornecer mais apoio à Ucrânia", disse a porta-voz de relações exteriores da UE, Anitta Hipper, em resposta à Europa Press.

A capital da UE enfatiza que a Rússia está intensificando seus ataques contra civis e infraestrutura na Ucrânia, deixando clara sua "clara intenção" de continuar sua guerra e não se aproximar de um cessar-fogo.

A UE, portanto, insistiu em cooperar com Washington para manter o fornecimento de armas a Kiev depois que o Pentágono anunciou a suspensão da ajuda, como parte de uma "revisão de capacidades" para evitar déficits no arsenal dos EUA.

Apesar dessa manobra, o governo de Donald Trump insiste em seu compromisso com a segurança da Ucrânia. O Pentágono explica que essa é "uma medida pragmática e de bom senso", que envolve "avaliar quais munições (os Estados Unidos) enviam e para onde", sem querer dar mais detalhes sobre os pacotes que poderiam ser afetados no caso ucraniano.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou na quarta-feira o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, John Ginkel, para advertir que qualquer possível atraso ou cancelamento do envio de armas só serviria para "incentivar o agressor", neste caso a Rússia, "a continuar a guerra e o terrorismo", enquanto o Ministério da Defesa anunciou que tentaria entrar em contato com o Pentágono para esclarecer as últimas informações.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador