Eduardo Parra - Europa Press - Arquivo
Bruxelas demonstra seu "interesse direto na preservação do status quo" e pede que se evitem "ações unilaterais" no estreito.
BRUXELAS, 30 dez. (EUROPA PRESS) -
A União Europeia (UE) criticou nesta terça-feira as novas manobras militares da China em torno de Taiwan e ressaltou que esses exercícios "aumentam ainda mais as tensões no estreito e colocam em risco a paz e a estabilidade internacionais".
"A paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan são de importância estratégica para a segurança e a prosperidade regional e global", disse um porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (EEAS) em um comunicado.
"Reiteramos nosso pedido de contenção e de evitar qualquer ação que possa aumentar ainda mais as tensões, que devem ser resolvidas por meio do diálogo entre os dois lados do estreito", disse ele.
A esse respeito, ele enfatizou que "a UE tem interesse direto na preservação do status quo no Estreito de Taiwan" e expressou sua rejeição a "qualquer ação unilateral" que possa alterá-lo, "especialmente por meio de força e coerção".
Esta semana, a China lançou novos exercícios militares de fogo real no Estreito de Taiwan e nas áreas ao norte, sudoeste, sudeste e leste da ilha. Esses exercícios se concentram em situações de combate marítimo e aéreo, bem como em bloqueios dos principais portos de Taiwan e de outras áreas importantes.
De fato, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do gigante asiático, Lin Jian, insistiu durante o dia que as manobras são "uma punição severa às forças separatistas pela independência de Taiwan em suas tentativas de alcançar a 'independência' por meios militares", de acordo com o jornal "Global Times".
Nesse sentido, destacou que essas medidas "são ações necessárias para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial da China", depois que os Estados Unidos aprovaram uma nova venda de armas às autoridades da ilha, considerada por Pequim como uma província sob sua soberania.
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