Europa Press/Contacto/Benoit Doppagne
MADRID 31 dez. (EUROPA PRESS) -
A Alta Representante da União Europeia para a Política Externa, Kaja Kallas, questionou nesta quarta-feira a veracidade do ataque ucraniano à residência oficial do presidente russo Vladimir Putin em Novgorod, e assegurou que se trata de "uma distração deliberada" para dificultar o processo de negociação.
"A alegação da Rússia de que a Ucrânia recentemente atacou instalações governamentais importantes na Rússia é uma distração deliberada", disse Kallas em uma mensagem em seu perfil no X, a primeira reação pública de Bruxelas às alegações do Kremlin nesta semana.
"Moscou busca frustrar o progresso real em direção à paz entre a Ucrânia e seus parceiros ocidentais", disse ele, enquanto argumentava que "ninguém" deveria aceitar as "acusações infundadas" de alguém que "tem atacado indiscriminadamente a infraestrutura e os civis ucranianos desde o início da guerra".
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alegou que as forças ucranianas lançaram até 91 drones - embora interceptados - contra a residência presidencial de Putin em Novgorod na noite de 28 para 29 de dezembro.
A Rússia descreveu esses eventos como "terrorismo de estado" e, embora tenha deixado claro que não tem intenção de deixar a mesa de negociações, ela se limitará ao diálogo com os EUA, mas também se reserva o direito de endurecer suas posições.
A Ucrânia, por outro lado, não se envolveu e acusou a Rússia de tentar boicotar o processo de negociação. Ao mesmo tempo, criticou os membros da comunidade internacional que condenaram um ataque que, segundo eles, não ocorreu.
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