BRUXELAS 21 nov. (EUROPA PRESS) -
A União Europeia confirmou nesta sexta-feira que os Estados Unidos não a informaram sobre o plano de paz para a Ucrânia, dizendo que agora trabalhará com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na questão para encontrar uma saída "justa e duradoura" para a guerra liderada pela Rússia.
"A União Europeia não recebeu nenhuma comunicação sobre planos oficiais. Não faz sentido fazermos comentários neste momento", reconheceu o presidente do Conselho Europeu, António Costa, em uma coletiva de imprensa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Joanesburgo, onde participam da cúpula do G20.
O presidente da UE foi além, insistindo que a UE manterá seu apoio a Kiev "pelo tempo que for necessário" e defendeu o estabelecimento de contatos com Zelenski para abordar o novo cenário com a iniciativa de paz de Washington, que inclui a entrega de grande parte da região oriental de Donbas à Rússia e a redução substancial das capacidades e do tamanho das forças armadas ucranianas.
"Discutiremos a situação tanto com os líderes europeus quanto com os líderes daqui à margem da cúpula do G20. Também entrarei em contato com o presidente Zelenski para discutir o assunto", disse Von der Leyen, lembrando que um "princípio fundamental" para a UE é que nada deve ser decidido sobre a Ucrânia sem a Ucrânia.
Dessa forma, a conservadora alemã insistiu que a UE manterá o curso e continuará a apoiar Kiev nessa situação, enfatizando que a agressão russa não é apenas contra a Ucrânia, mas também contra os princípios da Carta das Nações Unidas e em território europeu. "Portanto, apoiaremos a Ucrânia pelo tempo que for necessário", reiterou, ressaltando o trabalho "intenso" com o presidente ucraniano em diferentes formatos para alcançar "uma paz justa e duradoura".
Von der Leyen reiterou que a UE baseia seu apoio à Ucrânia no respeito aos princípios da Carta das Nações Unidas, que consagra a soberania e a integridade territorial dos países. "Desde o primeiro dia, apoiamos a Ucrânia, estamos ao seu lado e, juntos, defendemos os princípios da Carta das Nações Unidas", resumiu.
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