BRUXELAS 7 maio (EUROPA PRESS) -
A União Europeia condenou "os últimos ataques e incursões" de Israel na vizinha Síria e instou as autoridades israelenses a respeitarem seus compromissos, em particular o Acordo de Desengajamento de 1974, que previa, entre outras coisas, a retirada das tropas.
O Serviço de Ação Externa da UE pediu a "todos os atores externos" que "respeitem a unidade, a soberania e a integridade territorial da Síria", pois teme que operações como as lançadas por Israel nas últimas semanas possam prejudicar a estabilidade e alimentar as tensões sectárias em meio ao processo de transição.
O governo de Benjamin Netanyahu justificou os últimos bombardeios com a necessidade de proteger a população drusa, depois que dezenas de pessoas foram mortas em combates entre membros da comunidade drusa e milicianos simpáticos às atuais autoridades sírias.
A UE condenou os confrontos e pediu o "fim da violência", em uma declaração na qual também pediu uma investigação "rápida, transparente e imparcial" para levar à justiça os responsáveis pelas violações dos direitos humanos.
No interesse da responsabilização, o bloco propôs que os mecanismos da ONU e as organizações da sociedade civil tivessem acesso às áreas de conflito e colaborassem com as investigações.
"Esses incidentes enfatizam mais uma vez a necessidade de as autoridades de transição cumprirem sua responsabilidade de manter a ordem e proteger a população em toda a Síria", disse o gabinete de Kaja Kallas, que pediu uma nova Síria "pacífica e inclusiva" após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro. A UE se oferece para contribuir com esses esforços.
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