Publicado 12/04/2025 18:07

UE condena a morte de 15 trabalhadores humanitários no sul da Faixa de Gaza

31 de março de 2025, Khan Yunis, Faixa de Gaza, Território Palestino: Foram realizados funerais no Hospital Nasser em Khan Yunis, localizado no sul da Faixa de Gaza, para 8 profissionais de saúde do Crescente Vermelho Palestino que foram mortos em um ataq
Europa Press/Contacto/Doaa el-Baz

MADRID 12 abr. (EUROPA PRESS) -

A UE condenou neste sábado o assassinato de 15 trabalhadores humanitários e de emergência palestinos em 23 de março na região de Rafah, em Gaza, em um ataque das forças armadas israelenses.

"A UE condena veementemente o assassinato de 15 trabalhadores humanitários em Gaza no dia 23 de março e pede que sejam responsabilizados", disse a UE em uma declaração assinada pela Alta Representante da UE para Política Externa, Kaja Kallas, e pelos comissários para o Mediterrâneo, Dubravka Suica, e para Gestão de Crises, Hadja Lahbib.

O texto não aponta o dedo para Israel por essas mortes, embora peça às autoridades israelenses que "levantem o bloqueio a Gaza para permitir a entrada de ajuda humanitária em quantidade suficiente e para toda a Faixa".

O comunicado "deplora" a quebra do cessar-fogo e a retomada da ofensiva israelense no enclave palestino e pede a libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelas milícias palestinas.

"Muitos israelenses e palestinos sofreram. O número de mortes de civis em Gaza é inaceitável. A UE está extremamente preocupada com os relatórios sobre a situação humanitária em Gaza, que alertam que os alimentos que chegaram durante o cessar-fogo estão acabando", disse ele.

Bruxelas lembra que "de acordo com a lei humanitária internacional, a ajuda humanitária deve chegar aos civis necessitados".

O Crescente Vermelho Palestino (PRCS) calculou em 15 o número de corpos recuperados de uma vala comum na qual foram enterrados ao lado de seus veículos após um ataque do exército israelense em Rafah. As autópsias revelaram que as vítimas foram baleadas na parte superior do corpo, o que mostraria que foram "deliberadamente mortas" pelos militares israelenses.

As alegações baseiam-se em imagens de vídeo feitas por uma das vítimas, o médico Rifaat Raduan, que mostram as ambulâncias claramente identificadas e com as luzes de emergência ativadas, dirigindo-se ao local onde a primeira ambulância do comboio foi atacada.

O exército israelense, por sua vez, anunciou uma investigação sobre o ocorrido, embora afirme que seus militares abriram fogo contra "terroristas que avançavam em ambulâncias" de forma suspeita.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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