Publicado 31/10/2025 12:55

A UE compartilha o objetivo dos EUA de combater o crime organizado, mas exige o cumprimento da legislação internacional

19 de outubro de 2025, EUA, Washington: O secretário de guerra dos EUA, Pete Hegseth, em uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, na Casa Branca, em Washington. Foto: Lukas Coch/AAP/dpa
Lukas Coch/AAP/dpa

BRUXELAS 31 out. (EUROPA PRESS) -

A União Europeia disse na sexta-feira que compartilha o objetivo dos Estados Unidos de combater o crime organizado, após os ataques de Washington a barcos suspeitos de tráfico de drogas em uma campanha de operações no Caribe que deixou pelo menos 60 pessoas mortas, mas pediu que isso seja feito de acordo com os preceitos do direito internacional e o respeito à integridade territorial.

"Compartilhamos o objetivo de desmantelar as redes criminosas organizadas que ameaçam os cidadãos de ambos os lados do Atlântico. Nossa abordagem combina ação operacional, legislação mais forte, uma abordagem baseada em evidências e cooperação internacional para desmantelar organizações criminosas e desmantelar seus modelos de negócios", disse um porta-voz da UE em resposta à Europa Press sobre a campanha lançada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra supostas redes de tráfico de drogas na América Latina.

Nesse sentido, o bloco europeu defende sua maneira de trabalhar com seus parceiros na América Latina e no Caribe, bem como com os Estados Unidos, para combater o crime organizado.

Além disso, pediu que a luta contra o crime organizado seja realizada "com total respeito ao direito internacional" e "aos princípios de integridade territorial e soberania consagrados na Carta das Nações Unidas".

A operação militar dos EUA contra supostos traficantes de drogas nas águas do Caribe e do Pacífico já deixou mais de 60 pessoas mortas desde o início de setembro e provocou reclamações das Nações Unidas.

O órgão internacional critica o fato de não haver justificativa legal para essas ações extraterritoriais e pede a Washington que "impeça a execução extrajudicial" de pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente das suspeitas criminais que pesam sobre elas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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