Publicado 06/06/2025 09:54

A UE-27 apoia o "roteiro" de Bruxelas para fortalecer a segurança comum contra ataques cibernéticos

Archivo - Arquivo - Imagem do recurso de segurança cibernética
SODERCAN - Archivo

BRUXELAS 6 jun. (EUROPA PRESS) -

Os ministros das telecomunicações da União Europeia apoiaram nesta sexta-feira o plano de gestão de crises apresentado por Bruxelas para lidar com possíveis ataques cibernéticos ou outros incidentes graves de segurança cibernética, a fim de garantir que os Estados membros estejam preparados para detectar ameaças e reagir de forma coordenada.

"Estamos dando um passo decisivo para fortalecer a resiliência da União Europeia", disse o ministro polonês de Assuntos Digitais e da presidência rotativa do Conselho da UE, Krzysztof Gawkowski, que também destacou que o plano mostra um "compromisso claro" com uma Europa "mais segura, mais resiliente e mais bem preparada".

O objetivo desse "roteiro" é fortalecer as redes existentes na UE, promover a cooperação técnica e política entre os estados-membros e os atores relevantes e superar os obstáculos ao desenvolvimento da estratégia.

O gerenciamento de crises é principalmente de competência nacional, mas a UE quer fortalecer a cooperação entre os países, sabendo que um grande incidente de segurança cibernética pode levar a uma "crise de grande escala" que afete o funcionamento do mercado interno ou coloque em risco a segurança pública. Portanto, o plano enfatiza que a cooperação em níveis técnico, operacional e político é "essencial" entre os estados-membros.

O plano adotado esclarece em que circunstâncias a estrutura comum de crise deve ser ativada e quais são as funções das redes, atores e mecanismos relevantes em toda a UE, por exemplo, a Agência da UE para Segurança Cibernética (ENISA) ou a Rede Europeia de Organizações de Ligação para Crises de Segurança Cibernética (EU-CyCLONe).

Além disso, disse o Conselho em uma declaração, o plano destaca a importância da cooperação civil-militar no contexto da gestão de crises cibernéticas, inclusive com a OTAN, melhorando os mecanismos de compartilhamento de informações sempre que possível e necessário.

A vice-presidente da UE para Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Henna Virkkunen, saudou o endosso de seu plano de crise em uma declaração, enfatizando que ele é um "componente fundamental" da estratégia de preparação europeia.

Em situações de crise, não há espaço para improvisação, especialmente no atual ambiente geopolítico incerto e em rápida mudança", argumentou Virkkunen, que garantiu que esse "roteiro" também será uma "ferramenta prática" para facilitar a colaboração entre os estados membros e com as instituições e agências da UE.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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