Ele argumenta que essa é uma circunstância temporária e lamenta que Moscou tenha anunciado a suspensão do processo com uma declaração "unilateral" e "manipuladora".
MADRID, 7 jun. (EUROPA PRESS) -
O negociador-chefe da delegação russa nas conversações com a Ucrânia em Istambul, Vladimir Medinski, acusou Kiev de suspender indefinidamente a troca de prisioneiros de guerra estipulada em sua última reunião esta semana na metrópole turca, uma circunstância confirmada pela Ucrânia porque carece de "informações críticas", embora tenha enfatizado que se trata de uma questão provisória e que o processo ainda está em andamento.
Em uma mensagem publicada em sua conta do Telegram, Medinski disse que na sexta-feira passada a Rússia começou a transferência para a Ucrânia de mais de 6.000 cadáveres de militares ucranianos mortos, bem como a troca de prisioneiros de guerra feridos, gravemente doentes e menores de 25 anos.
No momento, o primeiro lote de corpos congelados de soldados das Forças Armadas ucranianas, 1.212 no total, está aguardando na zona de troca, enquanto os negociadores ucranianos já têm "a primeira lista de 640 prisioneiros de guerra, das categorias "feridos, gravemente doentes e jovens", necessários para iniciar a troca.
Agora, de acordo com o chefe do grupo de negociação russo, o grupo de contato do Ministério da Defesa russo está na fronteira ucraniana. O grupo de negociação ucraniano nem sequer chegou ao local da troca, disse Medinsky, observando que a Ucrânia apresentou "vários e estranhos motivos" para essa situação, sem dar detalhes.
A Rússia e a Ucrânia esperam trocar 2.400 militares vivos, 1.200 de cada lado, como parte do acordo.
"Pedimos que Kiev cumpra rigorosamente o cronograma e todos os acordos firmados e inicie imediatamente a troca", enfatizou, antes de garantir que o lado russo está "pronto para trabalhar" quando a Ucrânia estiver pronta para fazê-lo, porque "a Rússia sempre mantém sua palavra".
A UCRÂNIA PEDE MAIS INFORMAÇÕES
Em resposta à Bloomberg, a agência ucraniana encarregada de organizar sua parte da troca explicou que havia solicitado à Rússia "informações críticas" para concluir o procedimento, mas ressaltou que se tratava de um detalhe menor e que a troca ainda estava em andamento.
"Continuaremos a trabalhar na troca de doentes, feridos, jovens e mortos em combate", disse o órgão ucraniano, antes de reclamar que a Rússia estava tentando "manipular o processo" com "declarações unilaterais".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático