MADRID 29 out. (EUROPA PRESS) -
O governo ucraniano anunciou na quarta-feira que decidiu fechar sua embaixada em Havana e reduzir suas relações diplomáticas com Cuba depois que o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, desejou ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, "sucesso" na invasão da Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andri Sibiga, fez esse anúncio enquanto justificava seu voto contra a resolução da Assembleia Geral da ONU que pedia o fim do embargo dos EUA ao país caribenho por mais um ano.
"Essa decisão não é repentina e tem bases sólidas (...) Nosso voto não é contra o povo cubano, respeitamos seu direito de viver em prosperidade. Ele é dirigido contra a inação das autoridades cubanas diante do recrutamento maciço de cidadãos cubanos para o exército de ocupação russo", disse ele.
Nesse sentido, Sibiga afirmou que "milhares" de cidadãos cubanos "assinaram contratos" e "se juntaram às fileiras de soldados que participam diretamente das hostilidades em território ucraniano". Ele criticou "a recusa de Havana em interromper a participação maciça de seus cidadãos na guerra da Rússia contra a Ucrânia", que "constitui cumplicidade na agressão e deve ser condenada nos termos mais fortes".
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