MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, John Ginkel, para advertir que qualquer possível atraso ou cancelamento do carregamento de armas servirá apenas para "encorajar o agressor", neste caso a Rússia, "a continuar com a guerra e o terrorismo".
Kiev respondeu dessa forma à confirmação da Casa Branca de que Washington suspenderia as remessas de algumas armas importantes para priorizar os interesses de segurança dos EUA. De acordo com relatos da mídia, a suspensão, promovida pelo Departamento de Defesa, afetaria mísseis e projéteis de defesa aérea.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia confirmou a convocação de Ginkel sem fazer alusão direta a essa última decisão, embora tenha enfatizado que a reunião, que do lado do governo foi liderada pela vice-ministra Mariana Betsa, girou basicamente em torno da cooperação militar.
Betsa expressou sua gratidão pela ajuda fornecida pelos Estados Unidos nos últimos anos, mas enfatizou a importância de manter as entregas já alocadas, com referência especial ao reforço da defesa aérea. A esse respeito, ele lembrou que a Rússia intensificou seus ataques enquanto rejeitava o cessar-fogo proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Kiev considera "crucial" continuar pressionando Moscou para fortalecer as capacidades defensivas da Ucrânia, embora Trump tenha sugerido, desde que retornou à Casa Branca, que poderia rever os níveis de ajuda. A Casa Branca também entrou em conflito público com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
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